Skip to main content

Internet: Comércio electrónico é a única forma de rentabilizar o acesso grátis

A única forma dos operadores que disponibilizam acesso gratuito à Internet obterem rentabilidade é através do comércio electrónico, garantiu hoje Henrique Carreiro, responsável da Microsoft Portugal pela área do e-business.

«Lisboa, 19 Jan (Lusa) – A única forma dos operadores que disponibilizam acesso gratuito à Internet obterem rentabilidade é através do comércio electrónico, garantiu hoje Henrique Carreiro, responsável da Microsoft Portugal pela área do e-business. Segundo dados recolhidos pela International Data Corporation (IDC), divulgados hoje na abertura do ciclo de conferências sobre “Oportunidades de negócio na Internet”, o comércio electrónico (entre empresas e privados) movimentou em Portugal, em 1999, cerca de 4,2 milhões de contos. As grandes dificuldades do comércio electrónico envolvem, de acordo com Henrique Carreiro, o pagamento, a logística (entrega de pequenos pacotes e produtos frescos, por exemplo) e a rentabilidade (salvo algumas excepções o comércio electrónico ainda não dá lucro). “A maioria dos sites de comércio electrónico portugueses funcionam através de pagamento contra-reembolso ou semi-automático, quer dizer a verificação do cartão de crédito é feita off-line”, acrescentou. Os principais projectos portugueses de comércio electrónico são hipermercados virtuais (como o globalshop.pt), lojas de conveniência, semelhantes a mercearias virtuais (a netgrula.pt) e de pequenas e médias empresas (PME). O mercurio.pt é um portal criado pela CCP/Comércio e Serviços de Portugal que aloja os sites de comércio electrónico dos seus associados (PME). Com um investimento próximo dos 2,4 milhões de euros, o projecto mercúrio envolve perto de 3.000 PME e 100 associações. Para Henrique Carreiro, os próximos sectores a lançar projectos de comércio electrónico em Portugal serão a banca, os serviços financeiros e de distribuição e os grupos de media. Em Portugal, a adesão às novas tecnologias tem sido enorme. No entanto, só cerca de 10 por cento da população tem acesso à World Wide Web em casa, no emprego ou na escola, disse o quadro da Microsoft Portugal.»