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iPhone pode esgotar componentes

Analistas antecipam problemas.

Os fabricantes asiáticos de componentes para telemóveis ficaram satisfeitos com o nascimento do iPhone, analistas de mercado citados pela Agência Reuters antecipam potenciais problemas no sector.

A Apple deverá lançar o equipamento em Junho deste ano nos EUA e perto do Natal na Europa (apenas em 2008 na Ásia). E é por aí que os problemas poderão surgir com a grande procura habitual dessa época, nomeadamente para servir de prenda natalícia.

Ora, os analistas temem que os fabricantes de componentes não consigam acompanhar o ritmo da procura, o que provocaria uma falta de produto no mercado.

Se o problema não parece existir para a japonesa Toshiba e a alemã Balda (esta última fornecedora dos ecrãs tácteis do iPhone), poderá contudo afectar as empresas produtoras de memória flash NAND e as que fabricam peças específicas para o iPhone, como a Entery Industrial (cabos e conectores) e a TXC (controlos de frequência).

O iPhone, que começará a ser vendido nos EUA por 500 dólares/380 euros (o de 4 GB) e por 600 dólares/460 euros (8 GB), deverá influenciar as tendências do fabrico de equipamentos, pelo que a procura de componentes não deverá limitar-se ao próprio terminal da Apple.

Refira-se que, em termos de telefonia, o iPhone é um GSM/EDGE, facto aproveitado pelos seus detractores para criticarem a ausência de tecnologia de terceira geração.

Além disso, também há quem não goste da capacidade de armazenamento, considerando-a demasiado baixa. Mas a Apple apontou que se trata da reinvenção do telemóvel e da conjugação deste com o iPod; ou seja, é um telemóvel com funções de iPod e não um iPod com telemóvel.

Seja como for, no tempo que ainda falta até chegar aos mercados europeus, muita coisa pode ainda acontecer ao iPhone. Mas o design, o aspecto sedutor, a ergonomia e a facilidade de utilização, essas já ninguém lhas tira.

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