O anúncio da emissão de 5 biliões de Euros em acções por parte da KPN Mobile holandesa levou, ontem, à redução da cotação das suas acções em cerca de 17 porcento.
A KPN, com a cobertura de oito bancos, pretende com esta oferta – da qual o estado holandês já assumiu o compromisso de adquirir a percentagem correspondente à sua posição actual na empresa (34,7 porcento) – financiar a redução da sua dívida.
Depois de ter gasto 9.1 biliões em licenças UMTS em e de ter adquirido 77,5 porcento da operadora alemã E-Plus em Dezembro de 1999, a KPN tem actualmente uma dívida de 22 biliões de Euros.
As acções KPN estarão disponíveis para aquisição de 22 de Novembro a 6 de Dezembro por um valor que se espera seja de 4.05 Euros.
É de notar que as acções da KPN valiam esta semana menos 90 porcento do que chegaram a valer no seu máximo, em Março do ano passado.
Simultaneamente, segundo o Financial Times, a KPN anunciou que vai declarar como perda por desvalorização entre 9 e 11 milhões de Euros, correspondentes à sua aquisição na E-Plus. O valor exacto será decidido até ao final do ano e o registo em contabilidade efectuado em Janeiro de 2002.
Relativamente aos resultados no trimestre, a KPN perdeu 231 milhões de Euros entre Julho e Setembro, contra um lucro de 1.95 biliões de euros no período homólogo do ano anterior.
A nova estratégia da empresa, originalmente anunciada para Janeiro, foi antecipada em virtude da assumpção do cargo de director executivo por parte de Ad Scheepbouwer.