KPN testa i-mode
A KPN Mobile espera conquistar os seus clientes com o i-mode, da mesma maneira que a NTT DoCoMo o fez no Japão. O pacote i-mode compreende a cedência de serviços na área dos conteúdos multimédia e, neste segmento, a empresa holandesa não perdeu tempo em angariar parceiros. Reuters, Eurosport, Endemol, Hudson, Hallmark, Dinnersite.nl, SNS Bank, Radio 538, são exemplos de companhias que asseguram a transferência de “matéria prima” aos clientes da KPN Mobile, que apenas se limita a suportar o serviço, e que já não é tão pouco quanto isso. Apesar destas “marcas” serem responsáveis por sites oficiais e certificados pela KPN Mbile para ceder conteúdos aos seus clientes, outros sites não certificados poderão ter oportunidade de operar, através de sites independentes, cuja orgânica do sistema está ainda a ser estudada pela operadora holandesa de telecomunicações móveis. Em relação aos aparelhos, não há dúvida que o advento do UMTS veio dar à NEC um outro élan no panorama europeu. A marca japonesa, muito pouco divulgada do velho continente, tem esta oportunidade de ouro de se implantar num mercado onde a concorrência é extremamente feroz. Basta dizer que as duas maiores marcas de telemóveis mundiais, a Nokia e a Ericsson (agora SonyEricsson) são europeias, mais concretamente escandinavas. Depois do milionário acordo entre a NEC e a britânica Hutchinson 3G, com a venda de um milhão de telemóveis, surge agora a KPN Mobile. A única dúvida será mesmo saber se este novo sistema terá o mesmo impacto na Europa que registou no Japão. Os peritos em telecomunicações acreditam que, se o sucesso for garantido, o sistema será facilmente exportado para o continente americano. Mas falta, ainda, a confirmação na Europa. E os holandeses serão as cobaias.