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«Living in oblivion». Uma vida feita de esquecimento.

Londrinos deixam 62 mil telemóveis no táxi. Só nos primeiros seis meses deste ano.

Os ingleses são peritos em deixar o telemóvel no táxi. Só no primeiro semestre deste ano, a central londrina recolheu 62 mil aparelhos esquecidos. Só mesmo com uma trela.

O problema, provavelmente, está na cidade e não nos seus habitantes e visitantes. O conhecido “fog” londrino deve provocar amnésias temporárias nas pessoas. Só pode. Foram 62 mil telemóveis encontrados sem dono nos táxis da capital britânica. Sem contar com outros aparelhos electrónicos do género, como laptops e PDA”s.

Não deve ser por consumo excessivo de queijo, uma vez que o problema das vacas loucas baixou o apetite por produtos bovinos no Reino Unido. O certo é que, pelo exagero dos números, só pode ser esquecimento a mais. A central de táxis londrina recolheu, só no primeiro semestre deste ano, nada mais nada menos do que 62 mil telemóveis esquecidos pelos seus respectivos donos. Uma média de três aparelhos por táxi.

Mas não são só encontrados telemóveis perdidos. São laptops, PDA”s e todo o tipo de engenhos tecnologicamente avançados. Com uma pequena diferença: os laptops e PDA”s são, na grande maioria dos casos, recuperados pelos seus legítimos proprietários. E entende-se porquê: afinal, as agendas electrónicas não são para andar em mãos alheias.

Já os telemóveis, coitados, parentes pobres da família dos supremos objectos tecnológicos, não são reclamados por ninguém, atulhando um qualquer armazém junto do serviço de recolha dos “cabs” londrinos.

Mas isto levanta uma questão mais relevante. Estes números só revelam o grau de seriedade dos taxistas em Londres. Uma qualidade que, com certeza, todos os clientes que viram os seus aparelhos devolvidos, sãos e salvos, devem elogiar nos condutores de carros de aluguer.

A mesma peça no site britânico “The Register”, citado pelo Recortes, diz ainda que o inquérito feito a 131 taxistas dos cerca de 20 mil existentes em Londres, adiantou, também, que foi encontrado um casaco com duas mil libras, uma mala com diamantes, um saco plástico com um peixinho dourado, um gato e outros achados bizarros.