Baixar em 60 por cento o tarifário actual da Optimus: esta é uma das garantias dadas por António Casanova, presidente da comissão executiva daquela operadora, para garantir a obtenção de uma licença UMTS. Casanova explicou ao «Diário de Notícias» um dos trunfos da empresa na corrida, ao mesmo tempo que a ONIWay e a Mobijazz também levantam a ponta do véu das suas estratégias. A concorrência está quente: as licenças UMTS valem por 15 anos, o direito de entrada custa 20 milhões de contos e há uma taxa de utilização anual. Até ao final do ano serão revelados os vencedores, e em 2002 os telemóveis já estarão disponíveis no mercado. No UMTS, a Optimus irá cobrar 16$35 por minuto, muito menos dos actuais 40 escudos em vigor. Para a transmissão de dados, apresenta uma taxa de 106 escudos por megabyte. Casanova avançou ainda que o envio de um e-mail poderá ir aos 2$50. Valores que a Optimus afirma poder praticar graças aos 80 por cento que constituem o nível de subsidiação de aquisição de telemóveis. Uma tarifa plana para a Internet de 1500 escudos, de consumo ilimitado, é a novidade lançada pela ONIWay (ONI mais BCP, GalpEnergia, Brisa, Telenor, Iberola, Impresa, Media Capital, Jerónimo Martins e Efacec). António Vidigal, presidente do consórcio, disse na última edição do «Expresso» que a ONIWay vai praticar um preço de cinco escudos por megabyte em situações de teletrabalho para populações de zonas periféricas. A ONIWay lançará também um chamado «pacote cidadania», sem consumos obrigatórios, com navegação gratuita no site da operadora. Existe ainda uma oferta de dez megabytes mensais de navegação, fora do site. A Mobijazz (liderada pela Jazztell, com a Sonera, Mota-Engil, BCI e JP Morgan), revelou ao «Público» uma tarifa plana de acesso à Internet e voz de dois mil escudos mensais. O administrador-delegado Joaquim Paiva Chaves falou também de tarifas de voz em 20 por cento inefriores às taxas actuais de GSM.
