Mais restaurantes usam apps para pedir comida online
As apps mudaram o modo como usamos menus, pedimos comida e pagamos nos restaurantes.
*Está a ler um guest-post do Emenuk.pt
Se houve indústria a lucrar com as apps, foi a da restauração.
Veja o exemplo do restaurante Eastman Egg, em Chicago, que criou a sua própria app (e deixa encomendar comida fora de horas).
A app só alerta o restaurante para iniciar a preparação das refeições quando sabe que os clientes estão próximos do local. Através de serviços de localização, emite um sinal para a cozinha do restaurante quando sabe que os clientes estão próximos. Assim o restaurante tem tempo suficiente para ter tudo pronto pouco depois de ter chegado.
Nem tudo funciona na perfeição, claro, mas o processo está a ser aperfeiçoado (e todos estão satisfeitos).
As apps estão a traduzir-se em mais e melhores vendas. Um artigo do Chicago Tribune diz que os clientes gastam e visitam mais quando usam um telemóvel para pedir comida.
De onde veio isto?
“Uma app para pedir comida ao domicílio, por favor”
Bem, uma não; várias.
Os primeiros restaurantes a transformarem as apps numa parte importante do negócio foram os que dependiam das entregas de comida.
No Domino’s é possível encomendar comida para fora através de um simples emoji (de uma pizza) ou, em alternativa, usando a app da marca. E, na Pizza Hut, metade das vendas são atualmente atribuídas à sua app.
Mais do que os restaurantes, foram os utilizadores que ficaram rendidos à tecnologia.
“Dá para pedir comida e pagar online”?
Depende.
Muitos negócios que não dependem de entregas evoluíram as suas aplicações a pensar nos utilizadores em deslocação.
A app do Starbucks, que permite fazer pagamentos, é um exemplo perfeito: dados recentes indicam que as encomendas pelo telemóvel já representam 21% das transações da marca (o caso não é pontual; o Starbucks diz que isto é frequente em “diversas centenas” das suas lojas urbanas).
Mas nem todos têm a mesma abordagem.
A app da Dunkin’ Donuts só permite encomendar comida; o Taco Bell usa apps no seu negócio desde 2014; e o McDonald’s ainda está a testar o seu próprio sistema.
“Pedir comida e pagar pela internet? Gosto da ideia!”
A Deloitte valida esta tendência afirmando que, em restaurantes de fast food, as tecnologias aumentam em 6% a frequência de visitas dos clientes e em 20% os gastos por visita. Ou seja: faz com que volte mais vezes, e que gaste mais em cada visita.
No entanto, os resultados não são os mesmos para todos. Há negócios que ainda têm de aperfeiçoar as suas estratégias para começarem a colher resultados visíveis. E outros há que não depositam qualquer confiança na abordagem.
O facto é este: as apps vieram transformar o modo como encomendamos e pagamos comida online. E mesmo os negócios com mais dificuldade de adaptação têm pela frente uma larga margem de melhorias.