Os despedimentos levados a cabo por Kurt Hellstroem na Ericsson são o principal motivo (aparente) para as duas ameaças de morte recebidas pelo presidente de um dos maiores fabricantes mundiais de telemóveis. Hellstroem não recebe directamente as ameaças, uma vez que, tal como na primeira carta, também a segunda foi parar à redacção do jornal “Aftonbladet“, que publica uma fotografia da mensagem e da bala endereçada.
Desta vez, a mensagem é tão enigmática como simbólica. Isto é, o autor da carta (manuscrita a preto sobre papel branco vulgar) escreveu “Kurt Hellstroem, 20 dias antes…”
Recorde-se que a anterior ameaça, recebida na primeira semana de Dezembro passado, vinha escrita com letras de recortes de jornais. Na altura, falou-se no plano de reestruturação da empresa com vista à adequada parceira com a Sony no fabrico de telemóveis. Mas ainda nenhuma informação foi adiantada sobre o assunto, cabendo à polícia a contínua tarefa de procurar os responsáveis. No entanto, “20 dias” é uma informação específica demais…