Segundo dados revelados pela Anacom, organismo regulador das comunicações nacionais, em relação aos números verificados no sector das comunicações móveis no terceiro trimestre deste ano, dos 8,34 milhões de clientes que existem actualmente subscritos às redes, 78% são referentes a cartões recarregáveis, vulgarmente denominados pré-pagos. O que significa, obviamente mexidas nas taxas de penetração.
Assim, Portugal passou a ter 80,7 utilizadores por cada cem habitantes, mais quatro do que a média europeia, que se situa nos 76,9. A locomotiva do velho continente é o Luxemburgo, que apresenta uma taxa de penetração na casa dos 101 telemóveis por cada 100 habitantes. Acima de Portugal estão, ainda, a Islândia (90,6); Itália (88,3), Suécia (87,5) e a Finlândia (84,3). incluído.
Foram feitas 1,42 mil milhões de chamadas de voz no período anteriormente referido, mais 3,2% do que no anterior. Destas, 291,38 milhões de chamadas tiveram como destino outras redes, que não as de origem. Cada chamada, em média, durou cerca de 99 segundos.
Durante o terceiro trimestre, foram recebidos pelos utilizadores do serviço 932,95 milhões de minutos de chamadas de voz, mais 6,5% do que no trimestre anterior. Do total de minutos recebidos, 470,28 milhões foram provenientes de outras redes móveis.
O número de chamadas de voz recebidas pelos utilizadores ascendeu a 528,92 milhões, mais 4,9% do que no segundo trimestre de 2002. Destas, 295,50 milhões foram provenientes de outras redes móveis. Cada chamada recebida pelos utilizadores, durante o terceiro trimestre durou, em média, 106 segundos.
Quanto ao tráfego de dados, no mesmo período foram enviadas 542,23 milhões de mensagens SMS, mais 15,4% do que no trimestre anterior. Foram efectuadas 8,34 milhões de chamadas WAP, que por si só geraram 10,26 milhões de minutos de tráfego, o que traduz uma variação de 6,7% e de -5,8%, respectivamente, entre os segundo e terceiro trimestres deste ano.
Cada assinante do serviço enviou, durante este trimestre, uma média de 65 mensagens SMS, mais 12% do que no trimestre anterior.
