Se acha que o conceito por detrás dos wearable devices – ou dispositivos utilizáveis – se iria limitar a óculos, relógios, pulseiras e roupas inteligentes, estava enganado. No MIT, uma equipa de investigadores desenvolveu o conceito de Sensory Fiction, ou ficção sensorial, na forma de um projecto com o mesmo nome que recorre a sensores para optimizar a experiência de leitura de um utilizador.
A primeira história produzida dentro do âmbito deste projecto chama-se “A Rapariga que estava conectada” (The Girl who was plugged in), é da autoria de James Tiptree Jr e fala-nos de uma personagem que vive uma variedade de emoções e sensações físicas à medida que a história evolui. De forma a que o leitor também possa experimentar essas sensações e emoções, a leitura é complementada com a utilização de uma espécie de colete equipado com sensores que tentam reagir à história, transmitindo as sensações físicas descritas.
Através de luzes LED é possível recriar a iluminação dos cenários do livro, mas os sensores com que este colete vem equipado também são capazes de vibrar e estimular o ritmo cardíaco do utilizador. Este sistema inclui ainda um sistema de compressão e aquecimento capaz de proporcionar sensações de frio e calor.
*Mind-shaker.com – autor convidado
Post original no blog da Mind-shaker.com
