A TMN está a cobrar 45 cêntimos por cada mensagem multimédia, com capacidade até 30 Kbytes por unidade. Neste momento, segundo informações do próprio operador, este é o limite máximo de capacidade que a rede suporta para transferência de mensagens com capacidade de ser animada, com imagens e sons. No entanto, a mesma fonte garantiu que até ao Verão o sistema irá sofrer um up-grade considerável para reforçar a capacidade da rede.
A TMN está a oferecer, até 31 de Outubro deste ano, 20 MMS por mês. Por seu lado, a Vodafone, tendo sido a primeira (com um espaço de 11 de dias de diferença) a disponibilizar este tipo de serviço em Portugal, garante a oferta de todas as mensagens que se enviar até 31 de Julho. Um período de tempo mais curto, mas sem limite de número de envios.
O problema é o “leque” de terminais disponíveis, no que pode ser o primeiro episódio da eventual derrocada da Nokia. O consórcio sueco-nipónico da SonyEricsson levou vantagem sobre toda a concorrência e juntou-se aos três operadores móveis nacionais com o modelo T68i a fazer as despesas iniciais do lançamento do MMS em Portugal.
Ao que tudo indica, o segundo modelo a entrar no nosso país para o mercado do MMS será o 7650 da finlandesa Nokia. Apesar de já existirem diversos modelos comercializados, que suportem GPRS, a questão do MMS tem algumas condicionantes, sobretudo ao nível do display (cores e resolução mínima exigida). A questão está em saber quantos serão os clientes, de cada um dos respectivos operadores, que estão dispostos a investir num modelo recente e topo de gama, quando o UMTS está anunciado para o final do ano e com terminais que exigem – aí sim! – um investimento obrigatório.
