O responsável pela Motorola em Portugal assinalou que a meta insere-se no objectivo traçado neste ano pelo presidente da empresa, Ron Garriques, de a segunda marca do mercado mundial em 2004 se tornar em 2007 no maior fabricante mundial de telemóveis, o que implica conquistar a liderança em vários mercados europeus.
Falando na CeBIT, a maior feira mundial de tecnologias da informação e comunicações, que está a decorrer em Hanover, na Alemanha, Pedro Reis indicou que a Motorola vai lançar a nível mundial até ao fim do ano 38 novos terminais móveis, dos quais 16 de terceira geração.
Dado que alguns dos telemóveis disponibilizam tecnologias que não se prevê que venham a ser lançadas neste ano em Portugal, deverão ser apresentados no país em 2005 cerca de três dezenas de novos modelos da Motorola, metade dos quais com tecnologia de terceira geração.
Pedro Reis estimou que próximo de quatro quintos dos telefones 3G activos em Portugal são da Motorola. Sublinhou ainda que a marca apresentará durante 2005 um conjunto de terminais móveis com soluções para todas as necessidades, quer em termos de funcionalidades quer de preços, para todos os segmentos, desde os mais baixos aos de topo de gama.
Essa carteira de produtos, a mais alargada de sempre e com uma elevada taxa de renovação, permitirá uma melhoria da posição no mercado português, com ganhos de quota em 2005, na perspectiva de Pedro Reis.
Novos terminais
Na área dos telemóveis 3G, a Motorola vai lançar ainda neste mês em Portugal o «concha» V975 (que já pode conhecer ao pormenor no nosso expositor clicando aqui), e em Abril o A1000), um telefone profissional de terceira geração com sistema operativo Symbian, funcionalidades de um PDA e reconhecimento de escrita manual. No último trimestre, surgirá o A1010), um telefone inteligente de gama alta com características semelhantes ao A1000 mas de menores dimensões e com algumas funcionalidades melhoradas.
Também no quarto trimestre, a Motorola apresentará no mercado português um telemóvel 3G com câmara fotográfica de alta qualidade, com 3 megapíxeis, outro 3G com uma espessura muito fina (um dos sucedâneos do RAZR V3 e direccionado para o segmento da moda) e ainda o E1060), para o segmento jovem, que põe a tónica no entretenimento.
Os preços dos novos terminais UMTS começarão na casa dos 300 euros para o V975) e irão até aos 700 euros para o topo de gama profissional A1000 (a Motorola não dispõe ainda de preços para o A1010).
Por outro lado, a Motorola vai lançar em Março/Abril, nos EUA e em Portugal, logo que a tecnologia esteja disponível, três telemóveis com a funcionalidade «push-to-talk on cellular» (PoC), um dos quais da gama de entrada e outro vocacionado para o segmento jovem.
Pedro Reis salientou que, no final de 2005, vão sair dois terminais PoC de baixo preço (entre 150 e 200 euros), ambos com câmara fotográfica, que se integram no acordo da Motorola com a Associação GSM para produzir telefones da gama de entrada a preços baixos para países em desenvolvimento.
Em Julho, a Motorola vai substituir o RAZR V3 pelo PEBL V6, um telemóvel de segunda geração com tecnologias de banda larga EDGE e GPRS, que ficará disponível em cinco cores diferentes. E, em Setembro, será lançado o V8, do mesmo segmento moda mas de gama e com preços mais baixos (cerca de 200 euros).
