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Não vão faltar terminais UMTS

Ao que tudo indica, os terminais móveis UMTS não vão faltar. Os receios dos operadores podem não ter fundamento e os fabricantes japoneses estão a fazer tudo para que tal não aconteça.

A empresa de pesquisa de mercados de alta tecnologia in-Stat/MDR efectuou um estudo sobre as razões de atraso no lançamento comercial do UMTS na Europa e as conclusões a que chegaram são animadoras para os fabricantes de terminais. É que, até agora, a falta de telemóveis para operar em 3G era o bode expiatório preferido da indústria quando se tentava encontrar uma razão para o atraso do UMTS.

No entanto, o novo estudo veio demonstrar que há ainda alguns aspectos técnicos a contornar, mas nada têm a ver com terminais de nova geração. Uma das causas, por exemplo, é a interligação das chamadas de voz entre as redes GSM e UMTS, uma vez que irá haver interoperabilidade entre clientes. Uma das consequências das falhas técnicas ainda por ultrapassar é a constante queda de chamadas entre os diferentes sistemas.

Quanto aos próprios terminais, também foram detectadas algumas falhas que podem causar dores de cabeça aos técnicos responsáveis pela implementação do UMTS. Alguns modelos apresentam bugs, quando em modo de poupança de energia, fazendo perder chamadas com alguma frequência.

Contudo, a in-Stat/MDR está em crer que todas estas questões técnicas serão ultrapassadas em seu devido tempo e que o fornecimento de terminais irá arrancar em devido tempo. Um dos pontos de referência para o resto da Europa será o lançamento da rede 3G da Hutchison Whampoa, em Inglaterra e Itália. A empresa responsável pelo estudo espera um volume de vendas de cerca de dois milhões de terminais UMTS este ano, número que pode crescer substancialmente se a resposta do mercado for positiva e as condições económicas dos europeus também melhorarem.