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New York Times: ‘A Foxconn vai fazer à Apple o mesmo que a Samsung’

A Foxconn, uma das parceiras da Apple no fabrico de dispositivos como o iPhone e o iPad, poderá pretender reduzir a sua dependência da maçã e fabricar a sua própria linha de televisores.

New York Times: 'A Foxconn vai fazer à Apple o mesmo que a Samsung fez'A lógica não será de todo despropositada: uma parceira de longa data procura reduzir a sua dependência de uma outra empresa, fabricando os seus próprios produtos e procurando obter margens de lucro maiores – algo que poderá recordar certamente a história épica entre a Samsung e a Apple. Só que desta vez, e a julgar pelas informações avançadas pelo New York Times, no papel da Samsung teremos a Foxconn, uma das mais antigas parceiras da Apple no fabrico de produtos tão importantes como o Apple iPhone ou o iPad, entre outros.

O objectivo que transparece na história avançada parece traçar algum paralelismo à história da Samsung: a empresa chinesa pretende reduzir a sua dependência na empresa da maçã e criar outras fontes de rendimento, que neste caso se deverão traduzir no fabrico de dispositivos de marca-própria no segmento das televisões. A ‘nova estratégia [da Foxconn] é uma mudança do fabrico de dispositivos desenhados por outras empresas para o desenvolvimento dos seus próprios produitos, com um foco especialmente agressivo no design e no fabrico de televisores largos e planos‘, refere o New York Times.

É muito pouco provável que a Foxconn pretenda entrar no segmento dos smartphones, especialmente por actualmente se revelar um mercado globalmente dominado pelas duas empresas rivais – o que dificultaria à empresa chinesa conseguir lucrar com o fabrico de smartphones, principalmente num mercado onde não ainda não é experiente e que provavelmente implicaria largos investimentos da sua parte. Por outro lado, o desejo de ser menos dependente da Apple, como refere o NYT, poderá também estar relacionado com os tempos que a empresa da maçã enfrenta actualmente, os quais devem recordar à Foxconn que a sua aura já não é ‘tão invencível como antes’.

Acham justas as comparações para com o percurso da Samsung? Fazem sentido para vocês? Deixem-nos o vosso feedback!