Nokia 7610
CARACTERÍSTICAS
Ecrã : 176 x 208 pixéis, capaz de 65536 cores.
Dimensões : 10.9 x 5.3 x 1.9 cm para um volume de 93cc 118 g de peso.
Câmara(s) : 1.2 Megapixéis, resolução máxima de 1152 x 864 pixéis, com 4 passos de zoom digital até 4X (tanto nas fotos como nos clipes de vídeo, com uma duração máxima de 10 minutos cada).
Multimédia : formatos suportados. Imagem: JPEG, GIF87a/89a, EXIF, DCF, WBMP, BMP, MBM, PNG; Vídeo: 3GPP, MPEG-4, H.263, Real Vídeo. Áudio: 3GPP, RealMedia, MP3 e AAC. Java MIDP 2.0
Messaging : SMS, MMS (máx. 100 kB), E-mail, Instant messaging
Conectividade: Bluetooth e USB
Memória : 8 MB no telefone + Cartão RS-MMC de 64 MB
Redes : Tribanda GSM 900 / 1800 / 1900 c/ com GPRS Class 6 (3+1/2+2 slots). Até 40.3 kbps de velocidade para transmissão de dados.
Acessórios incluídos: Carregador, correia de transporte, cabo de dados USB, CD-Rom de software e cartão de memória 64 MM, incluindo adaptador.
Bateria : Li-Ion 900 mAh, 3,7 V. Reclama até 10.4 dias em espera e até 3 horas em conversação
O melhor: A câmara, a diversidade do software, a memória.
O pior: A colocação desprotegida da lente; altifalante sem som estéreo.
Conclusão: Óptimo terminal.
Incluindo a primeira câmara com uma resolução de um megapixél da Nokia e uma das pioneiras no mercado dos terminais móveis (capaz de uma resolução até 1152 x 864 pixéis e da gravação de clipes de vídeo com baixa resolução até 10 minutos) o 6610 é um smartphone que vem numa linha de continuidade inaugurada faz um par de anos pelo 7650 e com a aposta da marca no sistema operativo Symbian. Capacitado para usar um cartão de memória de 64 MB em acréscimo aos seus próprios 8 MB, o telefone brilha em toda a linha e é sem dúvida uma das «pérolas» do momento, a merecer que sobre ele nos debruçemos, em detalhe, nos próximos parágrafos.
Aguardada com expectativa desde o anúncio do SonyEricsson S700, a inclusão de câmaras fotográficas com uma resolução igual ou superior a um megapíxel nos telefones móveis constitui uma das apostas do momento por parte dos fabricantes e uma das «novidades» que definem uma tendência de mercado que promete generalizar-se de forma progressiva num futuro breve. No caso do 6610 o resultado é a capacidade de tirar fotografias com resoluções opcionais de 640×480 (qualidade «baixa») e 1152×864 pixéis (qualidades «média» e «elevada»).
Como instrumentos auxiliares, na ausência do flash, o utilizador dispõe do comum «modo nocturno» – especial para ambientes com pouca luz – e de um igualmente comum «temporizador».
De resto, pretendendo autofotografar-se com o 7610, o utilizador não dispõe, contrariamente ao que se tornou hábito, de um pequeno espelho côncavo-circular ao lado da câmara mas sim da variante de uma superfície espelhada assimétrica, de maior dimensão, incorporada no design do terminal (ver foto).
Não sendo ainda capaz de rivalizar directamente com uma máquina digital «dedicada», a câmara do 7610 revela não obstante uma característica comum aos modelos Nokia: uma boa capacidade de ajuste da luminosidade e níveis de precisão e saturação de cor razoáveis (o enquadramento da imagem sai ele próprio muito favorecido pela boa definição do ecrã, o qual, mercê das mais de 65 mil cores, lhe confere máxima fidelidade).
Um pormenor há, no entanto, a notar pela negativa: a lente de 3.7 mm, localizada na metade posterior do terminal, destaca-se ligeiramente do corpo deste, ficando facilmente exposta à abrasão e aos riscos pelo contacto com superfícies duras e angulosas (e.g., chaves num bolso), facto manifestamente inconveniente que torna uma pena a indisponibilidade de um qualquer mecanismo ou tampa de protecção, fosse deslizante, fosse amovível.
De resto, com 64 MB de memória no cartão o utilizador fica com espaço suficiente para armazenar mais de um milhar de fotografias com resolução VGA e cerca de 200 à resolução máxima (mais do que suficiente para qualquer «sortida de campo»).
Já a gravação de clipes de vídeo (com som ambiente) fica limitada a sucessões de 10 minutos, independentemente da resolução porque se opte (estão disponíveis duas: 128×96 e 176×144 pixéis) e do tamanho da memória de que esteja livre.
No futuro Nokia 6630 – esperado para o último trimestre de 2004 – anuncia-se já que esta limitação será retirada e a dimensão máxima estendida até aos 60 minutos. Trata-se de uma imposição difícil de compreender uma vez que, segundo constatá-mos, à resolução máxima, 10 minutos de gravação correspondem em média a cerca de 4 MB no especifico formato .3gp da Nokia (formato proprietário convertível para os formatos mais familiares através do software Nokia Multimedia Converter 2.0; o formato .3gp é ainda reprodutível em PC, com o sistema operativo Windows, depois de instalado o Nokia Multimedia Player, incluído no «Nokia PC Suite», com o CD-Rom que acompanha o telefone).
Legenda: O Nokia 7610 disponibiliza a funcionalidade do zoom digital em quatro passos de uma unidade. Como em qualquer câmara, o zoom digital fica aquém do zoom óptico (o qual, implicando o ajuste mecânico da distância focal da lente, ainda não foi adoptado em nenhum terminal móvel, antecipando-se os problemas que potencialmente cria a nível da espessura do modelos) que levado ao limite, pode suscitar algum efeito de pixelização (ver a ampliação da 4ª foto).
Legenda: Neste teste escolhemos duas cenas de noite que fotografámos alternativamente em modo normal e usando o modo especial «nocturno». Resulta patente que este último cumpre a sua função e se revela tão mais útil quanto mais desprovida de iluminação for a cena. Caso contrário, em ambiente urbano e na presença de basta iluminação ambiente, optar pelo modo normal pode chegar a revelar melhores resultados dado que a excessiva absorção de luz tende a produzir um efeito «borrão» em torno das lâmpadas.
Para tirar máximo proveito das capacidades da câmara, o 7610 inclui duas novidades: a possibilidade de envio directo das fotos a partir do telefone para uma impressora dotada de tecnologia bluetooth e o serviço «Kodak Mobile», ambos directamente disponíveis a partir do menu do terminal.
O Kodak Mobile consiste basicamente na oferta de espaço «ilimitado» de arquivo para armazenamento e organização das fotos, para onde o utilizador pode, através da Internet, fazer upload das imagens, podendo ainda posteriormente optar por um serviço profissional de impressão que lhas envia para casa, já na forma de papel. A título promocional e até ao final do ano a Kodak oferece gratuitamente 10 fotos neste sistema aos compradores de um 7610, devendo estes reclamar a oferta na página indicada
www.nokia.kodakmobile.eu.com/getprints (é apenas de de lamentar que a página multilingue da Kodak não inclua uma versão em Português).
No tocante ao usufruto da Internet, facilitada com o GPRS, a inclusão do browser Opera é outro elemento distintivo de um terminal que, de outra forma, não pode ainda deixar de incluir as funcionalidades que seriam de esperar: cliente de correio electrónico, redacção de SMS (mensagens simples de texto) e composição de EMS e MMS (mensagens multimédia) – estas últimas com a possibilidade de inclusão de imagens e sons gerados pelo próprio terminal, em sucessivos slides alternativos, até uma dimensão máxima de 100KB, dependentes da rede.
Conhecido pela sua versatilidade e riqueza ímpar de funções, o navegador Opera tem-se vindo a impor em todas as plataformas (está disponível para virtualmente todos os sistemas operativos), a começar pelos desktops (computadores convencionais, ditos «de secretária).
Na sua versão «móvel», e num terminal dotado de uns generosos 8 MB de memória própria, o Opera faculta a abertura de páginas em HTML «convencional», ainda que sempre com o limite físico da resolução e do ecrã empregue (no caso 176 x 208). Veja-se, nas fotos que ilustram este artigo, parte da página de entrada do Telemoveis.com.
Outra vantagem é a inclusão do software RealPlayer, na sua versão «Mobile», o qual permite a reprodução de ficheiros de música no formato convencional .mp3 – disponíveis também para uso na sinalização de chamadas. O altifalante responsável pela altavoz permite ainda ouvi-los com volume razoável ainda que não em estéreo.
A conectividade directa do 7610 com os demais dispositivos está garantida pela tecnologia bluetooth de comunicação sem fios (ligação a outros telefones, computadores e impressoras.) e pela oferta padrão de um cabo para ligação USB (ligação preferencial a um computador). Ausente e em crescente desuso está o irDa (porta de infra-vermelhos).
Um scan dos serviços bluetooth disponíveis no terminal revela o suporte dos protocolos «Dial-up networking» (útil para acesso à Internet por GPRS através do modem do telefone); «OBEX Object file transfer» e «Object File Push» (fundamentais para a transferências de ficheiros).
Adicionalmente, o terminal suporta os headsets bluetooth da Nokia.
Uma limitação manifestamente inconveniente do terminal e respectivo sistema operativo, que pode ser surpreendente para alguns, é a sua incapacidade de manter mais de uma ligação bluetooth ao mesmo tempo. Por exemplo, imprimir uma foto e proceder à sincronização da agenda com um PC em simultâneo.
Por outro lado, uma comparação da distância da cobertura bluetooth com o «clássico» 7650 revela uma prestação melhor do 7610 sobretudo no tocante à recepção de dados, enquanto – dado curioso – a capacidade de envio difere menos do que seria de esperar.
Integrando as ligações «com fios», o terminal está dotado, no topo inferior, da nova tecnologia Pop-Port – genérica de diversos terminais da marca finlandesa – que consiste num interface que permite a incorporação unificada de diversas funcionalidades e tipos de ligação (para além da ligação USB, a ligação a dispositivos de reprodução de áudio, auscultadores estereo etc…)
Depois dos ecrãs coloridos no passado e do incremento da resolução das câmaras no instante presente, a dotação dos terminais móveis de uma memória cada vez maior, normalmente através de cartões removíveis, é – já o notámos – uma tendência afluente; pedra angular, aliás, da extensão de todas as outras funcionalidades. Enquanto a SonyEricsson apostou a este nível no estreitamento da sua joint-venture com a Sony e na tecnologia Memory Stick Duo desta, a Nokia inclinou-se para os novos cartões RS-MMC («Reduced Size», versão com a vantagem de ter a metade do tamanho dos clássicos MMC, suportando uma capacidade de armazenamento até 512MB).
Com 18 x 24 x 1.4mm de dimensão, trata-se de cartões com uma área menor mesmo do que o SIM (cartão do operador), ao lado do qual encaixam, no interior do terminal. Neste particular, a opção pela sua inclusão debaixo da bateria, sem a remoção da qual (desligando o terminal) não se podem substituir- para serem lidos, por exemplo, num PC ou impressora – denuncia que, na prática, não se pensou na possibilidade de o utilizador usar sistematicamente mais do que um; o que seria fácil através da sua inserção numa ranhura lateral.
O Nokia 7610 é, na dimensão, apenas marginalmente menor do que o 6600, embora o design em forma de «barril» deste último possa induzir outra ideia (109 × 53 × 19 mm e 109,76 cm3 para 118 g contra 109 × 58 × 24 mm e 151,73 cm3 para 122 g).
Trata-se, em qualquer caso, de um telefone a quem se pode dar uma pontuação elevada pela «elegância». Prosseguindo a estética em forma de «folha» do 7600, com dois cantos opostos em ângulo contra outros dois arredondados, o telefone é agradável q.b. de segurar.
O desenho das teclas é assimétrico, tendo estas dimensões variáveis, sem, no entanto, haver especial prejuízo da funcionalidade. Para esse efeito, de facto, a própria retroiluminação, em tom azul, é questionavelmente irregular, exibindo umas teclas uma luz mais intensa do que outras.
Sob o ecrã de 3,5 por 4,1 cm, contornado com uma faixa metalizada, foi incluído um joypad (4 direcções mais uma opção em profundidade) que funciona bem, pese embora, pessoalmente, preferir-mos o joystick, menos ambíguo na selecção e na «concentração» que requer, sobretudo para dedos grossos.
De resto, a nível dos menus e do software, a navegabilidade da série 60 é reconhecidamente óptima, sendo reforçada, no plano do hardware, pela combinação de algumas teclas de atalho que, uma vez dominadas, facilitam grandemente a operação (para além das tecla numéricas o terminal inclui duas consagradas à navegação nos menus, uma para acesso ao menu principal ele mesmo e outras quatros: cancelamento da operação, acesso directo à função de impressão, notas e registo de chamadas).
O botão do «power» (ligar/desligar), localizado no topo do terminal, destaca-se pela sua dureza, obrigando a fazer apreciável força.
O altifalante, por seu lado, consta de lado, percebível apenas por 3 estreitos orifícios rectangulares paralelos, enquanto em duas das extremidades estão disponíveis aberturas para enlaçar a fita de transporte fornecida. Opção de saudar, anteriormente pouco comum na marca.
Impulsionado pela plataforma da série 60 da Symbian, o 7610 é um telefone manifestamente versátil e rápido (ver um screen shot dos menus nas ilustrações).
Para além de um conjunto diverso de opções de software pré-incluídas (incluindo a opção «Pay as you Go» que facilita a instalação e deixa testar durante algum tempo, em regime de «demoware», um conjunto de títulos – «FaceWav», para gestão de carinhas animadas para inclusão em MMS, «Mobile Gallery» e «Eurosport»; todas aplicações que fazem uso da Internet para a actualização da informação), o utilizador dispõe ainda da possibilidade de adquirir e descarregar posteriormente programas que vão de encontro aos seus gostos pessoais, graças sobretudo ao suporte da conhecida tecnologia Java e à diversidade da oferta das aplicações Symbian (na casa das centenas).
De entre o software pré-incluído no modelo é de destacar as capacidade de edição de vídeo inclusas no «Director de Filmes», programa de manejo simples, baseado na aplicação de «estilos pré-definidos» e que permitem desde o aumento da velocidade da imagem à respectiva «sonorização» com ficheiros de áudio escolhidos pelo «realizador».
É de louvar ainda a inclusão de um «Settings Wizard» o qual vem simplificar grandemente o anteriormente fastidioso processo de configuração da rede e pontos de acesso (GPRS e MMS) disponibilizados pelo operador. Deixa assim de ser necessário contactar os serviços de atendimento a clientes e de introduzir manualmente as configurações, processo sempre sujeito a equívocos de compreensão e ou digitação, bastando para tal escolher o operador usado (na realidade o software, em principio, consegue detectá-lo sozinho, bastando ao utilizador confirmar a escolha) e deixar o telefone auto-configura-se. O esmero chega ao ponto de, no final do processo, ser mesmo mostrado o número do operador para o qual se deve ligar no caso de, por alguma razão, a auto-configuração funcionar mal…
No plano da capacidade e velocidade de processamento o telefone exibe performances de relevo. Socorrendo-nos da aplicação «jbenchmark» (versão 2) que testa diversos parâmetros (velocidade de manipulação de imagens, exibição de texto, desenho 3D etc…) lográ-mos obter um valor indicativo da performance de «161» pontos (ver detalhes na ilustração que acompanha este artigo). Valor em cerca de 1/4 superior aos resultados obtidos pelo 6600 (tanto quanto se sabe, o 7610 tem um processador com uma velocidade de relógio de 123 MHZ contra os 104 MHZ do 6600) ou da prestação do SonyEricsson Z1010 (em torno dos 120 pontos) e um dos melhores de sempre para terminais móveis dedicados, apenas ultrapassado em norma por PDAs. Em comparação, por exemplo, o Sagem myX5-2, recentemente passado em revista pelo Telemoveis.com, obtém na escala do «jbenchmark» um valor de apenas 44 pontos….
De resto, no tocante ao software, a inclusão de comandos de voz não podia deixar de marcar presença, seja para alternância dos «Perfis» em função do ambiente onde o utilizador se encontre, seja para acesso à caixa de correio, para activação de bluetooth, da câmara ou do gravador.
Outras aplicações incluem o «Nokia Lifeblog» etc… sendo inútil inumerá-las aqui todas.
Já no tocante ao software para PC incluído no CD-Rom que acompanha o telefone é de destacar a última versão do Nokia PC Suite (composta por um número variado de aplicações, vede imagem, passando por aplicações que garantem a possibilidade de fazer cópias de segurança da informação constante no telefone; pela sincronização dos dados da Agenda com o MS Outlook; pela simplificação da gestão e transferência de ficheiros; pela descarga e instalação de aplicações no telefone a partir do PC; pela transferência e formatação de músicas, nomeadamente de midis a serem usados como toques, e imagens, a usar como papel de fundo, nos MMS etc…; para a gestão e eventual adição de entradas aos «contactos do telefone», SMS etc…) e a inclusão adicional e concomitante de uma variante do Adobe Photoshop (Album Starter Edition) para edição de imagem. A oferta do software passa ainda, naturalmente, pelo fornecimento de drivers para utilização do modem do terminal no acesso à Internet.
Na nossa experiência, o processo de instalação e manejo do software revelou-se «suave» q.b
No plano da personalização, a par da possibilidade da comum definição de «perfis» para o comportamento do telefone, o destaque do 7610 vai, mercê da plataforma Symbian, para a possibilidade de alterar a aparência geral do software (cores de fundo, ícones…) mediante «temas» pré-disponibilizados (cinco dos quais incluídos de base no telefone). Mais podem ser descarregados via Internet.
Mediante o suporte dos formatos áudio 3GPP, RealMedia, MP3, Midi e AAC o utilizador pode escolher como tom de toque virtualmente qualquer som, inclusive mediante gravação directa com o gravador de áudio incluido. A oferta de melodias incluída de origem no telefone é sobretudo baseada nos formatos .mid e .amr e, entre as diversas opções, ascende a cerca de 60.
A bateria fornecida é uma Li-Ion 900 mAh, 3,7 V. Reclama até 10.4 dias em espera e até 3 horas em conversação. Mantém um baixo tempo de recarga e, na prática, revela uma duração satisfatória, mesmo com o bluetooth ligado, o qual, noutros modelos, parece ter consumos sobremaneira inferiores às portas irDa.
O telefone vem ainda com um fita para transporte, um adaptador de cartão MMC, um cabo para ligação USB e – forçosamente – um carregador e um CD com software.
De entre os acessórios que o possuidor de um 7610 pode adquirir posteriormente destaca-se, para além dos habituais headsets, kits de viatura, cartões adicionais de memória etc… uma novidade: o «Álbum de Imagens Nokia», dispositivo com recurso opcional à tecnologia bluetooth, USB ou permuta do cartão de memória. Trata-se de um instrumento de armazenamento com capacidade de 20 GB de informação (fotos e vídeos), que se podem exibir num ecrã da TV.
Uma boa combinação de hardware e software torna, malogrado o preço, o 7610 um dos modelos mais apetecíveis do momento. A câmara é indiscutivelmente do melhor que o mercado oferece; o software da série 60 do mais robusto e versátil e os 8+64MB de memória, não sendo infinitamente elásticos constituem não obstante uma «dotação» suficiente para os fins propostos (ainda que limitem em muito o armazenamento, por exemplo, de mp3 – para o que também seria útil uma melhor qualidade de reprodução, em «altavoz»).
Alguns poderão, sempre, lamentar a ausência da possibilidade de usufruto da largura de banda acrescida em UMTS e quererão porventura esperar pelo 6630; estes mesmo saberão, no entanto, de que as doses de inovação e novidade introduzida nos terminais são permanentes e infinitas e sempre algo de novo espreita no horizonte.
Quem tenha facilidade em suportar o dispêndio e ou valorize o uso do seu terminal móvel enquanto objecto prático e ornamento de estilo pessoal não ficará certamente desiludido: trata-se de um modelo que casa bem o «belo» com o «útil»; o «charme» com a «funcionalidade».