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Nokia apresenta resultados trimestrais

Mas o prato forte da apresentação foi a apresentação dos novos modelos: 8910, 3410 e 3510.

Os desafios constantes que se colocaram no sector das infra-estruturas de rede conduziram a investimentos abaixo do esperado na China e na Europa, pelo que não nos foi possível manter as previsões de vendas para o primeiro trimestre relativamente à Nokia Networks. No entanto, a margem de exploração nesta última revelou-se de acordo com o previsto, devido a medidas de rentabilização adoptadas no ano passado para o sector. A Nokia prevê que a transição para a 3G tenha um impacto positivo nas vendas em termos de redes no segundo trimestre deste ano, e pensamos que nos encontramos no caminho certo para alcançar os nossos objectivos, a longo prazo, de 35% de quota no mercado global de infra-estruturas móveis. À medida que os produtos móveis de multimédia e o mercado dos serviços se preparam para arrancar, a indústria permanece em transição. A velocidade desta transição tem sido menor que o previsto no início deste ano, o que levou a empresa a rever as perspectivas de crescimento anual, tanto no mercado de Network como no mercado de dispositivos móveis. As vendas da Nokia no primeiro trimestre decresceram 12%, comparadas com o período homólogo do ano anterior. As vendas da Nokia Mobile Phones diminuíram 7%, reflectindo um abrandamento das vendas na Europa e América, parcialmente compensadas pelo crescimento no mercado Ásia-Pacífico. As vendas da Nokia Networks registaram um decréscimo de 29%, reflectindo os investimentos em 2G abaixo das expectativas na China e Europa, que foram também compensados pelo forte crescimento nos Estados Unidos. Apesar das vendas abaixo das expectativas, as perspectivas de lucro da empresa continuam fortes, devido ao aumento das eficiências operacionais, à força da marca e ao portfolio de produtos líderes. Espera-se que o EPS (diluído) pró-forma para o segundo trimestre varie entre os 0.18 euros e os 0.20 euros. A empresa prevê também um cash flow saudável e que vai de encontro às expectativas de atingir um EPS de 0.83 euros para os resultados globais da empresa. A empresa prevê que as margens operacionais pro-forma da Nokia Mobile Phones se situem aproximadamente nos 20% ao longo de 2002, enquanto que na Nokia Networks as margens operacionais pro-forma para o segundo trimestre deverão obter, pelo menos, os mesmos valores que no primeiro trimestre, aumentando alguns pontos no balanço geral do ano. A Nokia Ventures espera registar, este ano, uma perda pro-forma na ordem dos 150 milhões de euros. Para 2002, a Nokia espera um declínio anual em relação ao GSM e à infraestrutura global do mercado. Apesar do sólido crescimento do GSM/EDGE nos Estados Unidos, a Nokia Networks vai continuar a enfrentar os desafios do restante mercado da Europa e da China. A segunda metade do ano deverá ser mais proveitosa à medida que as vendas de redes 3G se comecem a efectivar.