Segundo um comunicado da marca finlandesa em Portugal, a Nokia espera um crescimento de 10% baseado no número recorde de lançamentos de 30 modelos para este ano. Em números globais, a Nokia espera contabilizar no final de 2002 entre 400 e 420 milhões de unidades vendidas, registando um crescimento modesto, se tivermos em conta os 380 milhões comercializados em 2001.
No entanto, e mesmo assim, estas perspectivas são altamente optimistas não só pelas condicionantes do mercado (o compasso de espera pelo UMTS na Europa está a arrastar o comércio destes produtos no velho continente), como pela agressividade da própria concorrência quer do consórcio sueco-nipónico da SonyEricsson quer da vaga de fundo que vem do Oriente, mais concretamente da Coreia do Sul, com a Samsung.
No mesmo comunicado, a Nokia diz que prevê lançar até ao final deste ano 10 modelos com ecrã a cores, metade dos quais terá suporte para o formato de mensagens multimédia, vulgo MMS. A questão é saber se a chegada dos novos aparelhos GPRS a cores virá a tempo de ganharem mercado.
A grande aposta no mercado asiático pode começar a dar os seus frutos muito em breve. Aliás, foi precisamente à custa de investimentos no CDMA (para Estados Unidos e China) e na parceria com a J-Phone no Japão que a Nokia, de certa forma, descurou o mercado europeu. Na reunião com os investidores, a administração voltou a reiterar os seus objectivos para o país mais populoso do mundo e de alcançar 40% de quota de mercado. Se assim for, menos mal…
Actualizada na notícia "Nokia 7650 para a semana?" de 1 de Julho
