São cerca de 885 milhões de euros que a Nokia conseguiu arrrecadar antes de cobrados os respectivos impostos – e que na Finlândia não são tão baixos quanto isso! Um crescimento que representa cerca de 215 por cento em relação ao terceiro trimestre de 2001, em que registou um lucro de 281 milhões de euros.
Foi um tiro de sorte para a Nokia que, num momento difícil de vendas, apostou em revigorar o sector com a entrada em massa de terminais policromáticos, o que veio dar, literalmente, uma nova cor. Os responsáveis finlandeses acreditam que poderão ser vendidos, em 2002, 400 milhões de telemóveis em todo o mundo.
Ou seja, se forem tidos em linha de conta os resultados de 2001 (último trimestre, com toda a retracção do mercado no seguimento do 11 de Setembro) e se se comparar esses números com os do último trimesre de 2002 (com a respectiva sedimentação da tecnologia e a entrada de mais modelos policromáticos, aumentando o leque de opções, para além do Natal), a Nokia poderá superar as próprias expectativas mais optimistas.
“O mercado dos telemóveis está a entrar num novo período de crescimento, empurrado pela chegada de um crescente número de novos produtos com ecrã a cores e com capacidades multimédia para mensagens, o que vem enriquecer a experiência do cliente”, afirmou Jorma Ollila, presidente executivo da Nokia.
