Nokia: erros pagam-se caro
A situação pode não estar fácil para a Nokia que, segundo a Dresdner, pode estar em vias de perder uma quantia avultada por causa das reparações que terá de fazer aos novos modelos que circulam no mercado. Segundo consta dos relatórios, os aparelhos mais recentes têm tido problemas ao nível dos ecrãs, que desligam por completo ou, passadas algumas semanas de utilização, começam a ter falhas intermitentes.
Estas anomalias são as que mais angústia provocam aos clientes uma vez que, por serem intermitentes, pode dar-se o caso de na altura de demonstrar aos técnicos a falha detectada, o telemóvel estar em perfeitas condições de utilização.
A Dresdner calculou que o custo de reparação por cada unidade irá situar-se nos 10 dólares. No entanto, a frequência com que as anomalias têm sido denunciadas, fez com que houvesse necessidade de se aumentar a reparação em mais seis ou sete dólares por aparelho vendido, o que deixa a empresa finlandesa em maus lençóis.
A juntar a isto acresce o facto da Nokia não ser das marcas mais referenciadas quando se fala em sistemas de comunicação móvel de futuro, como UMTS ou mesmo o GPRS, já uma realidade na Europa. Estará aqui o declínio da rainha do GSM? Uma coisa é certa: com a excepção da Coca-Cola, ninguém pode dizer que tem um negócio seguro.
Recorde-se que a marca admitiu ontem ter problemas em modelos comercializados na Alemanha, Itália, Austrália e Escandinávia.