O Nokia Lumia 610 vem equipado com um processador de 800 MHz, o que face a vários smartphones da concorrência poderá ajudar a levantar algumas suspeitas – essas impressões, contudo, estão algo erradas. 800 MHz talvez seja pouca capacidade de processamento para um ANdroid, mas no caso do Windows Phone 7 essa mesma capacidade não vem influenciar a fluidez com que navegamos pela interface do sistema operativo mobile da Microsoft.
É um facto que ficámos surpreendidos com a suavidade com que navegamos por entre o WP7, embora comparativamente à restante gama de dispositivos Lumia, este seja claramente o que apresenta a performance menos surpreendente.
Contudo, o problema na performance e no hardware do Nokia Lumia 610 não está na fluidez do seu sistema operativo, mas sim na incapacidade que este smartphone tem em correr algumas aplicações – limitando-o logo à partida. Aplicações populares como o Skype e o jogo Angry Birds, por exemplo, não vão funcionar em smartphones com 256 MB de RAM (que é precisamente o caso do Nokia Lumia 610).
Um dos aspectos positivos em ter um processador de 800 MHz é o impacto que tem nos consumos de energia da bateria – que são mínimos. Ao contrário de outros smartphones, o Nokia Lumia 610 consegue aguentar um dia de utilização intensiva sem necessidade urgente de recarregar. Dependendo da utilização, por vezes conseguimos prolongar a sua autonomia até dois dias e meio sem necessidade de o voltarmos a carregar.
