• Home
  • Lifestyle
  • Nomofobia? Viciado no telemóvel ou smartphone? Saiba como lidar com o vício

Nomofobia? Viciado no telemóvel ou smartphone? Saiba como lidar com o vício

Deixe a nomofobia de lado e usufrua do tempo que estiver longe do seu smartphone ou telemóvel. Saiba como pode lidar com o vício

É praticamente senso comum que os telemóveis e os smartphones podem “agarrar” os seus utilizadores. De facto, a dependência que nos criam é tanta que até já existe um nome para classificar o medo de ficarmos longe do telemóvel: Nomofobia, sobre a qual podem saber mais aqui. Os telemóveis e os smartphones são aqueles aparelhos que, quanto mais utilizamos, mais tendemos a olhar para eles. Da mesma forma que redes sociais como o Facebook ou o Twitter, cuja dependência tem vindo a ser observada e documentada.

As observações compulsivas do telemóvel podem ser realizadas – literalmente – centenas de vezes por dia sem sequer nos apercebermos. E como todos os vícios ou maus hábitos, é sempre mais fácil falarmos do que fazermos quando o assunto é largá-los. Mas saiba que não está sozinho.

Nomofobia? Viciado no telemóvel ou smartphone? Saiba como lidar com o vício

No mercado norte-americano, um dos mais significativos dentro do segmento, cerca de 70% dos consumidores admitem ver o smartphone durante a primeira hora do dia, logo após terem acordado; 55% olham para o telemóvel dentro de uma hora antes de irem dormir; 48% fazem-no ao longo do fim-de-semana, incluindo às sextas e sábados à noite; 51% não largam os telemóveis nas férias e 44% afirmam sofrer de ansiedade – o que nos leva à Nomofobia – quando perdem o telemóvel e ficam sem o substituir durante pelo menos uma semana.

Não temos ainda conhecimento de dados especificamente relacionados com o consumidor português, mas os EUA têm uma taxa de penetração de smartphones superior à nossa, além de serem um mercado muito mais significativo do que o português – o que nos poderá servir de aviso para aquilo que o futuro nos reserva.

Nomofobia? Viciado no telemóvel ou smartphone? Saiba como lidar com o vício

O que os peritos recomendam

Conseguir largar o telemóvel não é fácil, e para certas pessoas poderá constituir um hábito tão difícil de largar como fumar. É por isso que é importante estarmos atentos ao que nos leva a consultar os telemóvel com tanta frequência: é tédio? ansiedade?

Outro hábito de difícil contorno é o da necessidade de responder a qualquer sinal de alerta enviado pelo telemóvel: quando recebemos uma SMS, uma chamada ou até uma simples notificação de e-mail, geralmente o impulso manda-nos conferir o telemóvel. É saudável conseguirmos ignorar estas notificações. A disciplina também é uma parte essencial para lidar com o “vício”, e poderá ajudar estabelecer situações específicas para utilizarmos os telemóveis.

Os benefícios deste controlo poderão surpreendê-lo: um grupo de profissionais do Boston Group, uma empresa na área da consultoria, resolveu levar a cabo uma experiência onde estabeleceram horários específicos onde não utilizariam os seus telemóveis, smartphones, tablets ou PDAs, e registaram um aumento na eficácia e colaboração, maior satisfação profissional e um balanço entre a vida pessoal e profissional mais positivo.

E porque não matar dois coelhos de uma cajadada? Limite o consumo de informações sobre as redes sociais ao seu computador, e utilize a Web no seu telemóvel apenas quando for necessário. Com o hábito vai aperceber-se de que o seu fiel companheiro é agora controlado por si, e não o contrário.