Alexandre Martins é diretor de produto e marketing residencial na NOS. Nesta entrevista explica o que a UMA traz de novo e fala sobre o futuro da televisão.
O início de Junho marcou a chegada da UMA, a mais recente oferta televisiva da NOS.
A proposta trouxe uma mensagem clara: a UMA quer ser “a mais avançada e inteligente televisão da Europa e [a] primeira televisão pessoal do mercado”.
Parece ambicioso? É porque é mesmo.
Perceber o que a NOS quer dizer com isto, contudo, também o pode ser – e por isso pedi ajuda a Alexandre Martins (na foto acima), diretor de produto e marketing residencial da NOS, para entender o conceito por detrás da UMA.
Alexandre Martins: “A UMA consiste na melhor experiência de televisão digital do mercado português. Representa um novo paradigma de navegação e visualização de conteúdos em TV e multidevice. É a melhor e mais inovadora oferta convergente do mercado que alia uma revolucionária experiência de televisão integrada nos melhores pacotes de serviços com velocidades de internet até 200 MB, voz fixa ilimitada e dados móveis abundantes – a que se juntam condições especiais como a oferta de dados móveis para acesso a conteúdos fora de casa através da app NOS TV”.
“A UMA é a mais completa e tecnologicamente avançada oferta de televisão em Portugal pela conjugação de vários elementos, dos quais destacamos as mais relevantes para o utilizador”.
Porquê? O Alexandre deu cinco motivos:
Alexandre Martins: “A personalização é uma característica central na UMA, sendo possível a cada utilizador criar um perfil com todas as suas preferências e tê-lo disponível em várias plataformas. Desde o primeiro momento de interação do cliente com a UMA que a plataforma vai aprendendo com o padrão de consumo, gostos e preferências. Passa a sugerir os conteúdos mais suscetíveis de lhe interessarem”.
“Paralelamente não existem limitações relativamente ao número de perfis criados. É importante sublinhar que o mesmo perfil que o utilizador tem em casa com a televisão é o mesmo que vai encontrar e utilizar em todos os devices (smartphone, tablet, etc) sendo também, deste ponto de vista, uma experiência totalmente convergente. O interface é semelhante ao da box, mas adaptado a cada device disponibilizando a maioria das funcionalidades presentes em casa através da box, como a área “Explorar” do menu principal”.
Alexandre Martins: “A NOS trabalha com parceiros líderes mundiais nas suas respetivas áreas e neste caso não foi exceção, trabalhando com parceiros como a Nuance Communications, W12 Studios, Espial, Broadroom, ARRIS, Nagra, Microsoft e Tech4Home”.
Alexandre Martins: “As funcionalidades mais valorizadas pelos clientes são claramente as que a UMA vem dar resposta: a personalização; a forma simples, rápida e intuitiva de pesquisar e navegar numa quantidade de conteúdos cada vez maior; a velocidade na navegação no user interface; e, entre os conteúdos, a melhor qualidade de imagem (UHD 4K) e a disponibilização da televisão com todas as suas funcionalidades fora de casa“.
“Funcionalidades menos óbvias como a estética da caixa foram levadas em conta, sendo que a caixa da UMA pode ser colocada sem necessitar de linha de visão direta para aceitar os comandos do controlo remoto, graças à tecnologia de radiofrequência presente no comando – isto significa que a caixa pode ser colocada atrás do ecrã ou num local não visível”.
“A NOS está atenta à opinião dos seus clientes e realiza regularmente inquéritos e focus group para aferir as necessidades e funcionalidades mais valorizadas. Além destes estudos a UMA teve também uma fase piloto com cerca de 500 clientes externos e internos“.
Alexandre Martins: “A quota-base de gravações para os clientes da oferta UMA é de 500 horas, o que é bastante mais que a utilização média registada na nossa base de clientes. Ainda assim, para os casos em que as 500 horas não forem suficientes, a oferta UMA contempla a possibilidade de os clientes poderem aceder a um total de 750 ou mesmo 1.000 horas de gravação (sujeito a um tarifário). Será a NOS a assegurar o armazenamento desses dados na sua infraestrutura de última geração”.
Que diferenças de desempenho são mais notáveis?
“A segurança dos dados, pois existe sempre uma salvaguarda, caso exista algum problema com o suporte físico que torne os dados irrecuperáveis (furtos, acidentes domésticos, etc), a possibilidade de gravação em simultâneo de múltiplos canais, a disponibilidade permanente desses conteúdos nos vários devices, uma vez que, pelo facto de se encontrarem na cloud, o acesso não está restringido à box ligada à televisão”.
“O consumo energético da box é também muito mais baixo pela ausência de uma unidade de armazenamento física”.
Alexandre Martins: “No futuro os clientes consumirão cada vez mais os conteúdos em vários devices, incluindo tablets, smartphones e outras boxes em casa, exigindo que todos os conteúdos disponíveis estejam acessíveis em todos estes devices“.
“Como líder de mercado e de inovação em televisão em Portugal e no Mundo, a NOS está atenta ao que são as tendências de mercado e cliente. A UMA faz parte dessa estratégia na medida em que se trata de uma plataforma de última geração totalmente flexível e com capacidade de evolução futura muito para além do que conhecemos à data de hoje”.
“Já estamos neste momento a desenvolver as próximas novidades para a UMA, em projetos de inovação de cariz nacional e internacional da NOS Inovação. Adicionalmente, como operador móvel de grande crescimento nos últimos anos em Portugal, a NOS está obviamente atenta ao que é uma convergência cada vez maior entre fixo-móvel, eTV com móvel“.
“A UMA é uma vez mais o reflexo dessa tendência já que em paralelo, com um interface TV, a NOS lançou também as novas apps para consumo de TV e conteúdos dentro e fora de casa, em devices móveis com uma experiência totalmente integrada com a experiência TV”.
“A NOS Inovação está também a trabalhar em diversos projetos nas áreas de realidade virtual e realidade aumentada, com o objetivo de introduzir novas interfaces de utilizador e experiências de conteúdos mais imersivas. Estas experiências irão fazer parte, num futuro muito próximo, do ecossistema UMA”.