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Novo estudo afasta riscos para saúde

Ainda o perigo dos tumores cerebrais.

Um estudo hoje divulgado no site do “British Medical Journal” na Internet revela não ter sido possível estabelecer qualquer ligação entre a utilização de telemóveis e os riscos de contrair tumores cerebrais.

O estudo foi conduzido junto de 966 cidadãos britânicos, com idades entre 18 e 69 anos, utilizadores regulares de telemóveis e que sofreram entre 2000 e 2004 de um glioma, uma forma de tumor cerebral relativamente frequente no homem.

Os resultados do estudo foram depois comparados com os registados junto de 1.700 utilizadores de telemóveis sem problemas de saúde.

Segundo Patrícia McKinney, da Universidade de Leeds, não foi possível estabelecer qualquer risco específico na relação entre a duração média e a frequência das chamadas telefónicas, a idade do utilizador ou a quantidade de anos em que esse uso durou.

Os resultados deste estudo confirmam as conclusões de investigações semelhantes efectuadas nos EUA, Dinamarca e Suécia, referem os autores.

Mas…

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou recentemente, porém, o desejo de que as investigações neste campo sejam mais dirigidas para os riscos de tumores cerebrais ligados à utilização intensiva de telefones portáteis, especialmente em crianças.

Um dos aspectos que a OMS pretende ver investigados mais profundamente é o risco específico da utilização de telemóveis em zonas rurais, onde o sinal electromagnético é mais poderoso para compensar a maior distância entre as antenas retransmissoras.

O estudo hoje divulgado pelo “British Medical Journal” integra-se numa investigação internacional Interphone, efectuada em 13 países, sobre os efeitos do telemóvel em termos de saúde pública.