O império Vodafone

A Vodafone vai uniformizar todas as suas subsidiárias, espalhadas nos quatros cantos do mundo. São mais de 100 milhões de clientes

A Vodafone vai proceder, durante o decorrer deste ano, à alteração das denominações de todas as suas subsidiárias, tal como aconteceu com a Telecel. São operadores móveis em quase todos os países europeus, e não só. Também a japonesa J-Phone, a grande rival da famosa NTT DoCoMo, deverá adoptar o nome da empresa britânica.

Depois dos gregos da Panafon – Vodafone ficarem com um nome só, os alemães da Vodafone D2 deverão ser os próximos, já em Março, seguidos dos suecos da Europolitan em Abril. Na calha estão também os egípcios, irlandeses, italianos e holandeses.

A estratégia da Vodafone passou por conquistar os clientes através de uma política local (subentendida), em deterimento de uma suposta “globalização” das telecomunicações móveis. Aliás, só assim se justifica que 81% dos gregos tenham reconhecido e aceitado de bom grado a mudança de nome no seu operador, num país onde as tradições e símbolos nacionais são respeitados acima de tudo.

A consequência desta política foram os 100 milhões de clientes que a Vodafone foi conseguindo angariar ao longo deste percurso. Sir Christopher Gent, presidente executivo da empresa, explicou este crescimento “não só pelo aumento sustentado como pelo sucesso da sua expansão geográfica”. Nesta perspectiva e com estes números, que poderá o futuro trazer à Vodafone?