Os operadores de telecomunicações móveis começam a olhar para o Japão e para a Coreia do Sul como a tábua de salvação para as redes de terceira geração. Nada mais há a dizer para caracterizar o estado do UMTS em todo o mundo: isto é, ou vem um milagre ou a coisa escurece de vez.
Os operadores de telecomunicações móveis estão já a fazer contas à vida, incluindo o próximo Campeonato do Mundo de Futebol nas eventuais receitas. Os responsáveis pelas campanhas de divulgação da terceira geração de telemóveis começam a ver que não será pela internet que vão cativar clientes. A demasiada expectativa criada e os sucessivos adiamentos em todo o mundo da entrada desta novo tipo de telecomunicações apagou o folgoroso entusiasmo inicial do mercado.
Por essa mesma razão, e porque os japoneses levam já a dianteira na entrada em vigor do UMTS, olharam para a prova mais importante do calendário futebolístico mundial como a tábua de salvação. Aliás, o público alvo a que se destina, exactamente, a promoção do serviço de acesso à internet pelo telemóvel é o mesmo que esgotam as consolas quando uma nova versão é lançada no mercado.
