2014 não foi um ano fantástico para os tablets

A época mais consumista do ano também não foi particularmente entusiasmante para o segmento dos tablets


Ok, o Q4 de 2014 também não foi necessariamente um mau trimestre para o segmento dos tablets. Se tanto, revelou uma tendência para a estagnação: o crescimento na procura por tablets durante o quarto trimestre (o das compras de Natal) foi de apenas 1%.

[relacionadas_esquerda]Ou seja: houve crescimento, mas foi muito pouco significativo. Esta percentagem – da Strategy Analytics – não é positiva para todo o segmento.

Existem algumas explicações para a aparente perda de entusiasmo perante os tablets: uma delas é a elevadíssima oferta de produtos. Por outras palavras: existem demasiados tablets à venda.


Isto são más notícias para os tablets mais caros e de gamas mais elevadas, uma vez que o pouco crescimento registado foi motivado pelos tablets Android mais baratos.

Em relação a números, foram vendidos 78,3 milhões de unidades durante o trimestre de Outubro-Novembro-Dezembro. No mesmo período do ano anterior este número era de 77,2 milhões de unidades.

Em relação a todo o ano de 2014, as previsões parecem indicar um crescimento de 6,6%. Uma percentagem pouco expressiva.


Não estando à espera de surpreender o leitor, o tablet por excelência continua a ser o iPad. De facto, a Apple representou 27% do mercado dos tablets durante o Q4 de 2014.

Já o Android ainda representa uma fatia muito significativa deste mercado, com 66% de quota (51,8 milhões de unidades vendidas). Curiosamente, também o Surface Pro 3 – o tablet da Microsoft – parece ter tido um bom desempenho durante a época natalícia (vendeu 5,1 milhões de unidades).

De facto, todo o segmento dos tablets Windows “explodiu” durante o Q4 – em relação ao mesmo período do ano anterior, este nicho de mercado cresceu 89%. Isto é uma percentagem muito expressiva.