O perfume americano da 3G

Os norte-americanos podem ter, já para a semana, uma rede de terceira geração a funcionar.

Antes da Europa poder provar o gosto da terceira geração, os norte-amercianos poderão ser os senhores que se seguem…aos japoneses. A Verizon, um dos operadores norte-americanos com licença UMTS nos Estados Unidos não anunciou oficialmente a notícia, mas fontes da própria empresa garantiram ao site CNet que tudo está preparado para arrancar na próxima semana.

Esta é uma jogada de antecipação da Verizon, que quer vencer a concorrência mais directa (a Sprint e a AT&T) pelo facto de ser o pioneiro do sistema nos EUA. A área de cobertura será significativa e irá da Virginia a Boston, apanhando cidades como Nova Iorque e Washington D.C.

A mesma fonte adiantou que no mesmo período deverá ser lançado o serviço de terceira geração na área da Baía de São Francisco, para poder garantir a cobertura na zona de Sillicon Valley. Por excelência, um local onde deve estar uma grande fatia dos potenciais utilizadores deste tipo de comunicações.

Se tudo correr como planeado, a Verizon será o primeiro operador norte-americano a disponibilizar este serviço e o segundo em todo o mundo. Segundo a mesma notícia da CNet, a Sprint deverá ser a segunda empresa a ter uma rede 3G operacional, muito embora a AT&T esteja unicamente dependente dos telemóveis necessários, uma vez que diz ter a sua rede praticamente pronta.

Mas a guerra nos Estados Unidos pelas comunicações de terceira geração estão ligadas a uma outra possibilidade deste sistema. É que os anúncios das velocidades de internet estão a deixar os americanos demasiado ansiosos, muito mais do que a possibilidade “televisiva” tem proporcionado, igualmente, por este sistema. Até porque a taxa de penetração dos telemóveis nos EUA é muito inferior aos índices apresentados pelos europeus.