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O Telemóvel está a matar o despertador?

Os telemóveis servem para muito mais coisas para além de fazer chamadas ou de nos ajudarem a localizar restaurantes, também realizam as mais banais tarefas como por exemplo, acordar-nos pela manhã.

É normal que todos nós sejamos arrastados da cama todos os dias ao som electrónico do nosso telemóvel que nos desperta. Isso fez-me questionar se os despertadores seriam ou não colocados na lista de espécies em vias de extinção.

Os telemóveis servem para muito mais coisas para além de fazer chamadas ou de nos ajudarem a localizar restaurantes, também realizam as mais banais tarefas como por exemplo, acordar-nos pela manhã.
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É normal que todos nós sejamos arrastados da cama todos os dias ao som electrónico do nosso telemóvel que nos desperta. Isso fez-me questionar se os despertadores seriam ou não colocados na lista de espécies em vias de extinção.

Afinal, os computadores puseram um fim á máquina de escrever mecânica.

Despertadores vs Telemóveis

Fomos investigar e verifcamos que muitas das principais fabricantes de alrmes já não os listam nos seus produtos, um dos exemplos que vamos dar é da Alemã Braun. O seu alarme já não consta da lista de produtos disponíveis online e o seu despertador analógico foi licenciado a outros fabricantes durante o ano passado e está agora a ser fabricado por uma fábrica inglesa.
Pode ser agora encontrado na Manufactum, uma empresa que se especializou em vender produtos de design clássico.  

Têm ainda disponivel um modelo de despertador clássico, fabricado por uma pequena empresa Suiça que se chama Looping e é inspirado num modelo de 1932.

Nalgumas lojas de electrodomésticos, questionamos se os clientes ainda procuram despertadores electrónicos e não está na lista dos items mais procurados, até porque os donos das lojas não estão interessados em efectuar novas encomendas destes equipamentos.

Fomos então procurar nas ourivesarias e relojoarias.
Também aí o interesse do cliente não é relevante, embora tentem sempre ter uns 3 modelos disponíveis para venda, mas não mais do que isso.

Os despertadores estão a tornar-se uma espécie de objecto de colecção, com pouca procura no mercado mas com um valor crescente.

Já no séc XV havia um relógio que podia ser programado pelo seu utilizador para tocar a determinada hora, mas o despertador como o conhecemos hoje foi inventado nos Estados Unidos, durante o séc XVIII, mais precisamente por Levi Hutchins, de New Hampshire em 1787. Teve o seu pico de popularidade durante a era industrial, pois permitia aos operários chegar a horas ao trabalho. Na Antiga Grécia, o filósofo Platão (428-348/AC) referiu ter uma espécie de relógio de água que emitia um determinado som a uma hora por ele programada, para que assim não faltasse a nenhuma das suas palestras matinais. Em 1235, havia à entrada de uma mesquita em Bagdad um relógio que tocava nas horas das orações e durante o séc XIV havia imensas igrejas pela Europa cujos relógios tocavam à hora certa e na hora da missa.

Existem duas categorias de despertadores, o despertador de mesa de cabeceira e o despertador de viagem. Durante os anos 80, forma muito populares os despertadores digitais com rádio. Hoje em dia, muitos dos modelos disponíveis tocam também Mp3.

Por : Cristina Brites – Telemoveis.com

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