Observador Cetelem. “O smartphone é o presente que os portugueses mais pensam adquirir”
Segundo um estudo realizado em parceria com a Nielsen, 9% dos portugueses pensam adquirir para si próprios um novo smartphone este Natal
Note-se que a aquisição não é feita, à luz deste estudo, com o propósito de oferecer, mas sim de adquirir para si próprios. A seguir à categoria dos smartphones, a segunda mais desejada – com 6% dos inquiridos a manifestarem interesse de adquirir neste Nata l – é a que diz respeito a lazer & viagens. Esta percentagem é superior à do ano passado, que se situava nos 2%.
Além dos smartphones, também os telemóveis (uma categoria separada dos smartphones neste estudo e que se presume pertencer ao segmento mais básico das telecomunicações) fazem parte dos desejos de 5% consumidores. A categoria dos tablets representa igualmente 5%.
“No ano passado, o Observador Cetelem já tinha constatado que os portugueses viam nos smartphones não só um desejo, mas essencialmente uma necessidade. Este ano, os smartphones contninuam no topo da lista de presentes a adquirir, o que só vem reafirmar esta tendência”, de acordo com Diogo Lopes Pereira, director de marketing do Cetelem.
UM NATAL MAIS “EGOÍSTA”
A intenção de comprar presentes para consumo próprio é este ano ligeiramente mais elevada, de acordo com as conclusões do estudo – em 2013 a percentagem de inquiridos que correspondiam a este desejo era de 26%, contra os 29% registados este ano.
Outros sectores registaram igualmente crescimento no que à intenção de adquirir diz respeito – “o mobiliário foi um dos ítens analisados que mais cresceu (dos 0,4% para os 4%). Em tendência inversa, a intenção de adquirir electrodomésticos sofreu uma baixa significativa, tendo passado dos 8% para os 4%”.
Os bens imobiliários ocupam apenas 1% na intenção de compra dos portugueses. Seguem-se produtos de bricolagem/jardinagem (2%) e motos/scooters (2%).
“PENSA FAZER ALGUMA COMPRA IMPORTANTE PARA SI ESTE NATAL”?
A a maioria das respostas afirmativas a esta questão, que foi o foco central deste estudo, veio dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos (43%), seguidos pelos consumidores dos 25 aos 34 anos (41%). Os consumidores mais velhos, entre os 55 e os 65 anos, são os que menos pensam comprar presentes para si este Natal (10%).
O estudo, desenvolvido em colaboração com a Nielsen, baseou-se em 600 inquéritos a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 65 anos. Decorreu, entre os dias 30 de Setembro e 2 de Outubro deste ano.