Os ecrãs OLED, graças à emissão orgânica possuiem, de facto, algumas vantagens em relação aos LCD: menor consumo devido à necessidade de retro-iluminação, maior luminosidade e maior ângulo de visão, para além do facto de poderem ser fabricados em suporte de plástico, o que se traduz na possibilidade de lhes conferir as mais diversas formas. Os OLED estão a atravessar uma fase de grande sucesso, uma vez que os grandes fabricantes estão a fazer grandes pedidos deste tipo de ecrã. Se em 2002 foram vendidos 3,7 milhões de displays OLED, em 2003 é esperado que esse número ascenda aos 10 milhões. Porém, estes novos ecrãs ainda apresentam alguns defeitos e limitações. Actualmente, estes ecrãs estragam-se mais rapidaemente do que os LCD, perdendo luminosidade e constraste de cores. Outro dos factores contra é o seu elevado custo de produção, factor que poderá ser ultrapassado devido ao facto que o processo de produção dos OLED é muito mais simples do que os LCD. Outros factores negativos reside na necessidade de colocação de vidros de protecção – os OLED são mais frágeis – que o tornam mais grosso. Com o tempo, todos estes problemas serão facilmente resolvidos. Graças ao plástico, poderão fabricar ecrãs OLED flexíveis de quaquer forma e tamanho. Serão certamente precisos alguns anos até que este venha a substituir os LCD, mas a revolução já foi iniciada.
