«Os testes técnicos mostraram-nos que não temos qualquer problema, mas agora temos que ver como reagem os clientes a esta alternativa ao ADSL», afirmou Diogo da Silveira.
O gestor sublinhou que a Oni encara a tecnologia «power line» (transmissão de voz e dados a alta velocidade através da rede eléctrica) como «complementar», e não como concorrente, à tecnologia ADSL e acrescentou que o operador espera ter «um ponto de vista sobre o assunto» até ao final do ano.
Diogo da Silveira admitiu, porém, que a Oni conta avançar para esta tecnologia no futuro, ainda que não saiba «nem como, nem onde», e revelou que já «existem investimentos previstos associados».
O presidente-executivo da empresa precisou que os testes cobrem neste momento cerca de 1.900 clientes, principalmente na área da Grande Lisboa, mas que deverão vir a abranger também outras zonas, como Vila Real, uma vez que a tecnologia «power line» adapta-se sobretudo a zonas com menor densidade populacional.
Diogo da Silveira explicou que, enquanto o ADSL tem um custo fixo importante e um custo variável significativo, no «power line» o custo fixo é menor, mas o custo variável aumenta.
