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Oniway em maus lençóis

A Anacom deu autorização para que a Oniway operasse em GPRS, mas a Vodafone contesta.

A Oniway ainda não encontrou a paz comercial para se poder lançar, definitivamente, no negócio das telecomunicações móveis nacionais. O acordo firmado com a TMN para o uso das suas estações de rádio alimentou algumas dúvidas nos outros dois operadores já existentes, Vodafone e Optimus, mas não se consegue sair do impasse entretanto criado.

Em entrevista ao Telemoveis.com, Iriarte Esteves, presidente da TMN, mostrou-se seguro que a Anacom iria conseguir o consenso entre todas as partes envolvidas na questão. No entanto, esse entendimento tarda em ser alcançado e a entrada comercial da Oniway no mercado das comunicações móveis terá que ser, forçosamente, adiado.

Agora, a polémica instalou-se por causa da operabilidade em sistema GPRS. A Anacom deu um parecer favorável à Oniway para integrar o lote de operadores com licença para servir no sistema também conhecido como geração 2,5, o que provocou, mais uma vez, a indignação da Vodafone. Em declarações ao “Diário Económico”, a porta-voz da referida empresa adiantou que se a Oniway usa a rede da TMN não necessita de acordos de interligação com os restantes operadores. Mas depois coloca-se a questão da Mobile Virtual Network Operator (MVNO), ou operador virtual, e a legitimidade do uso do seu próprio prefixo 95.

Um problema que poderá ainda dar algumas dores de cabeça à Oniway, numa fase tão importante como é a de lançamento de uma operadora.