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Operadores apostam nas Mega Stores

A moda pegou. Grandes superfícies comerciais integram serviços e optimizam custos.

Por razões algo diferentes, mas com a mesma filosofia subjacente, a ainda Telecel, na altura, deu o mote ao abrir a sua mega store para a irreverente rede virtual Yorn, em Lisboa. No final do mesmo ano de 2001, a TMN anunciava a abertura da sua primeira loja, com características de grande superfície, na Avendida da República.

A semana passada foi a vez do Porto receber a visita do estado-maior da Portugal Telecom, incluindo o presidente, Francisco Murteira Nabo, para a inauguração da suposta mega-store, aproveitando as instalações do que já era anteriormente a loja da TMN, na Avenida da Boavista. Com um orçamento de 500 mil euros, remodelaram o espaço por dentro e disponibilizaram aos clientes do grande Porto os principais serviços que têm demonstrado ser um sucesso, nos seis meses de activo da congénere lisboeta.

A principal área a que os utilizadores da rede móvel da PT recorrem é o serviço de reparação imediata. A TMN chamou ao seu espaço quatro empresas credenciadas, pelas respectivas marcas comercializadas, para colocarem ao dispor dos clientes técnicos que resolvem qualquer avaria do telemóvel no momento (30 minutos de espera máximo).

Neste capítulo, a novidade vai para a Nokia. Não está representada pelo C-SAT, como os clientes Nokia estão habituados, mas pela KeyLab, que conta com mais alto grau de confiança da TMN, segundo um responsável pelo sector das reparações. A Doctortel tem ao seu cargo as reparações em aparelhos Alcatel e SonyEricsson; a SOSMobile está com a Siemens; a Tecniluz com a Motorola.

A taxa de penetração deste serviço já chegou aos 67 por cento na loja de Lisboa e os responsáveis da operadora da PT estão em crer que se cheguem aos mesmos números no Porto. Sergundo confirmou o próprio presidente da TMN, Iriarte Esteves, “o que acontece é que as pessoas vão lá de manhã ou à hora do almoço e só voltam à tarde ou ao final do dia para levantar o telemóvel, sem terem de perder muito tempo em filas de espera ou a ter que se enviar os aparelhos para as respectivas empresas de assistência técnica”.

A TMN está a ponderar a possibilidade de abrir mais lojas desta natureza em outras cidades. O critério será sempre tentar abranger a maior densidade populacional possível, sendo as capitais de distrito e as mais costeiras os destinos prováveis. Aliás, Faro/Loulé/Olhão e Funchal serão as próximas a abrir, no prazo máximo de um ano.