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Operadores nacionais poupam no UMTS

Estuda-se a partilha de infra-estruturas. Entretanto, o atraso permitiu à Optimus reduzir o investimento em 20 milhões.

Não se crê que os operadores nacionais licenciados para operar as redes de terceira geração estejam especialmente consternados com o previsto atraso de lançamento. Apesar de tudo, e sobretudo para os que já operam licenças GSM, os proventos podem suplantar os prejuízos…

No seu terceiro aniversário, a Optimus, pela boca do seu presidente, anunciou que no final do ano, ao invés dos 800 sites UMTS previstos vai ter prontos 40. Afinal, «não faz sentido ter a rede pronta se não pode ser usada». Com isto, espera-se uma redução de investimento próxima dos 20 milhões de contos.

Ao mesmo tempo, Optimus e Telecel, com o concurso de um parceiro estrangeiro não identificado, estão a preparar uma empresa de gestão de infra-estruturas tendo em vista partilhar recursos e reduzir os custos, à semelhança do que já está a suceder no estrangeiro, em especial na Alemanha.

Quanto ao mais que provável anuncio formal do ICP do adiamento da data de início de exploração do serviço UMTS, a pretexto da falta de terminais, Casanova, em declarações reproduzidas pela Lusa, afirma a sua convicção de que só no início de 2003 o serviço arrancará. Com um ano de atraso, portanto.