Os Tablets já não são tão populares. E estes são os culpados
Smartphones e híbridos são vistos como culpados pela queda progressiva nas vendas de tablets.
Imagem: © Flickr/Daniel Osinaga
Em 2015 venderam-se 207 milhões de tablets. Ou 196 milhões, dependendo da fonte (o primeiro número vem da IDC; o segundo é da Gartner).
Eram para ter sido vendidos (pelo menos) outros 100 milhões de tablets adicionais, caso as previsões de 2011 (da Gartner) se tivessem concretizado.
Não concretizaram. Antes pelo contrário.
Em Janeiro deste ano a Gartner viu-se obrigada a rever as suas previsões – agora menos otimistas do que antes.
O cenário deverá manter-se assim até 2018, segundo os cálculos dos analistas.
“Para onde quer que olhe, o mercado que se materializou em 2015 ficou aquém das expectativas geradas há cinco anos atrás por 100 milhões de unidades”, segundo Arik Hesselhahl, que divulgou estes dados no ReCode.
Estes são os culpados: telemóveis & híbridos
As vendas de smartphones com ecrãs acima das 5 polegadas continuam a subir, o que em algumas tarefas elimina os tablets da equação.
Nos EUA os telemóveis com ecrãs de grandes dimensões representam 70% daquele mercado, de acordo com dados da GfK. Na China também já representam mais de 50%.
O mesmo se pode dizer dos híbridos que, ironicamente, são uma contra-corrente dos tablets.
Os híbridos, ou ‘detachables’ (destacáveis), estão a mostrar sinais de crescimento. Um crescimento lento, sem dúvida, mas sustentável.
No Q4 de 2015 cerca de um em cada cinco tablets vendidos na Europa era híbrido.
Os híbrido não estão a prejudicar apenas os tablets convencionais; também os PCs estão a morrer lentamente por causa destes aparelhos.
Contra o desejo da indústria, os tablets também se aproximam mais dos PCs do que dos smartphones em tempo útil de vida.
Enquanto que a mudança de telemóvel é frequente, nos tablets nem tanto.