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Palmania promove leitura

A norte-americana Palm vendeu 180 mil livros electrónicos em 2001. Um crescimento de 40% em relação ao ano passado.

A informática pode e deve, de facto, andar de braços dados com a cultura. O crescimento das vendas de livros electrónicos faz augurar um bom futuro para este tipo de negócio, que pode ameaçar a venda tradicional de livros impressos. Por conveniência, é muito mais fácil “descarregar” um livro para uma agenda electrónica e actualizar a sua leitura conforme as possibilidades do dia-a-dia de cada utilizador. Mike Segroves, director de desenvolvimento da Palm Digital Media, apresentou as razões pelas quais a Palm decidiu apostar neste área de negócios. “Trata-se de uma indústria emergente e o sólido crescimento que estamos a ter mostra que há um grande interesse nos e-books. Os números são um claro indicador de que os utilizadores começam a adoptar esta tecnologia”, explicou. Por apenas 3 dólares por ficheiro (em média) e a rondar os 50 k de tamanho, a Palm disponibiliza os mais variados livros, das mais prestigiadas editoras e com o apoio tecnológico de algumas das mais avançadas empresas do sector. Uma delas é a Hungry Minds, que vai testar um novo sistema de download de obras literárias, principalmente de Shakespeare. No entanto, quem lidera o top de vendas da Palm são os já famosos Stephen King e Michael Crichton, autores de sucesso já em literatura impressa tradicional.