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Panasonic GD93 – Espreitámo-lo.

Leia aqui a crítica exclusiva da versão de testes do pequenino futuro topo de gama da Panasonic.

A entrada da Panasonic no WAP (numa altura em que os seus modelos são comercializados em Portugal como parte de pacotes da TMN) é como se a marca tivesse passado a vida a fazer telemóveis assim. Ainda que o WAP não seja propriamente tratado como uma estrela de ascenção rápida no “showbusiness” dos telemóveis, o GD93 da Panasonic apresenta-o com as maiores facilidades de acesso. Porque o novo modelo japonês é isso mesmo: um instrumento de topo de gama simples, leve e de navegação interior afável, revestido pelo design “a la” Tóquio das tendências dos últimos meses. A versão a que o Telemoveis.com teve acesso é Beta, mas o GD93 ainda está em testes, pelo que quando chegar ao mercado poderá ter algumas modificações.

Sendo topo de gama, o GD93 garante antes de tudo o essencial das exigências profissionais e quotidianas. Tem um conversor de moedas e um voice memo, que permite gravar até 30 segundos, activado com um botão no lado direito do aparelho. O ecrã está feito à medida do WAP: é um visor de seis linhas, suficientemente grande para ler a informação. E as capacidades de personalização do GD93 têm a abertura necessária para

problemas de visualização. É que existem sete cores diferentes de luz “background”: azul claro, azul escuro, âmbar, verde, magenta, branco e amarelo (todas elas, diga-se de passagem, cores bastante orientais – concordando com o design hi-tech japonês). Também existe a possibilidade de transformar o toque de chamada numa gravação qualquer (por exemplo, gravar uma canção), ou seleccionar uma de dez imagens para identificar as chamadas graficamente. Por seu turno, quando a agenda é acedida, o telemóvel pergunta se quer consultar a agenda do cartão ou do aparelho. Tudo isto com 200 minutos de tempo de conversação e 170 horas de stand by.

Num universo crescente de modelos, por vezes é complicado perceber as evoluções e vantagens – até dentro da própria marca. Os contrastes servem para essas análises: quem é que se lembra do Panasonic EU2000? Foi com ele que a marca atacou o mercado português entre finais de 1993, inícios de 1994. 245 gramas de peso! (contra os 78 do GD93…), umas corajosas oito horas de stand by e 60 minutos inteirinhos de conversação… Recebia SMS, mas naturalmente não as mandava. E usava uma respeitável mono band. Agora coloque-se o GD93 ao lado do EU2000…

Mas estará o mercado preparado para receber o GD93? Este é um telefone topo de gama, apetitoso para um segmento de mercado à procura de maior mobilidade e leveza, e atento à actualização tecnológica. São opções que, naturalmente, se pagam. Ainda que sendo um aparelho com alguns aspectos por polir – por exemplo, o teclar parece demasiado lento -, o GD93 acontece numa altura em que o mercado muda ainda mais depressa. Resta saber se esta “nave espacial” da Panasonic vai passar despercebida, ou se os consumidores dar-lhe-ão a importância devida.

(Agradecimentos à Papelaco, representante da Panasonic em Portugal pela cedência do modelo, aqui apresentado em exclusivo).