Skip to main content

Pantech entra no Brasil

A marca coreana quase ignora a Europa e estreia-se com três modelos no mercado brasileiro.

A Pantech, sétima maior construtora mundial de telemóveis, anunciou a entrada no mercado brasileiro com o G300 Rubi, o G500 Zeus e o G700 Ónix, cada um com o seu público-alvo.

A marca, que há pouco mais de uma década começou como fabricante de linha-branca para terceiros e ainda só está presente no continente europeu via mercado russo, chamou Zeus ao modelo topo-de-gama para o Brasil. O telemóvel pesa apenas 90 gramas, tem câmara digital com flash incorporado e resolução de 310 mil pixels, e dois visores coloridos, um interno e outro externo, com 260 mil cores. O G500 pode exibir fotos ou imagens como identificador de chamadas e possui 64 tipos de toques polifónicos. O preço será de 1.299 reais (equivalente a cerca de 363 euros).

O G300 Rubi é dirigido ao público feminino. Também este modelo possui visor colorido de 260 mil cores, mas menos opções de toques (40). O teclado tem três cores de iluminação, mas o maior atractivo do G300 é o identificador de chamadas: um led na parte da frente que pisca com até sete cores associadas a grupos na lista de contactos. O Rubi irá custar 1.029 reais (287,50 euros).

Segundo a Pantech, os modelos Rubi e Zeus são os únicos aparelhos GSM disponíveis no Brasil que apresentam visor de 260 mil cores, sendo o G500 o de maior visor entre os modelos de abrir.

O modelo “popular” é o G700 Ónix, de 80 gramas, com visor de 65 mil cores e 16 opções de toques polifónicos, que vai custar 649 reais (181 euros).

Os Zeus e Rubi serão comercializados, inicialmente, somente pela operadora TIM, enquanto o G700 é exclusivo da Claro.

Segundo o presidente da Pantech Brasil, Jemin Park, a empresa irá lançar até ao fim do ano outros dois terminais, dos quais sobressai o GE100, com câmara incorporada de 2 mega-pixels e capacidade de gravar vídeos. E, em 2005, a marca coreana introduzirá mais 10 modelos no mercado brasileiro.

O objectivo da Pantech é tornar-se uma das seis principais empresas brasileiras do sector, prevendo para os primeiros 12 meses de operação a venda de 200 mil telemóveis e uma facturação de 50 milhões de dólares. Inicialmente, os terminais serão importados da Coreia, sede de uma das duas fábricas da empresa (a outra é na China). Mas a Pantech projecta construir uma fábrica no Brasil até ao fim de 2005.

Segundo André Carin, director comercial da empresa, a Pantech aposta no hábito que os brasileiros têm de mudar com frequência de equipamento. Até porque pesquisas das operadoras GSM mostram que o público de nível médio e alto troca de telemóvel todos os anos. Além disso, quatro em cada 10 terminais GSM vendidos actualmente no Brasil têm câmaras incorporadas, uma tendência que a empresa planeia também explorar.