Parlamento não tem radiações perigosas
A radiação electromagnética originada pelas antenas de redes móveis não é preocupante no interior da Assembleia da República, de acordo com os resultados obtidos com a medição realizada no âmbito do projecto monIT do Instituto Superior Técnico.
Segundo um comunicado emitido pela TMN, que apoia o projecto juntamente com os outros dois operadores móveis nacionais, foram quantificados os níveis a que as pessoas estão expostas nos vários espaços da Assembleia. E, analisada a sua conformidade com os limites de referência adoptados em Portugal, foi concluído que não há qualquer perigo.
No âmbito do estudo, foram efectuadas medidas no interior do Edifício Novo e do Palácio da Assembleia, tendo-se medido um total de 32 pontos.
«Em qualquer dos casos observados, não se registou nenhum valor acima do limite de referência», garante o comunicado, acrescentando que «os resultados mostram que o valor mais elevado que foi medido estava cerca de 13 vezes abaixo do limite de referência (em termos de densidade de potência), estando, no entanto, a grande maioria dos pontos mais de 100 vezes abaixo do referido limite».
Assim, os resultados, disponíveis no portal do Projecto monIT (www.lx.it.pt/monit), permitem concluir que os limites de exposição à radiação electromagnética adoptados em Portugal são cumpridos em todos os locais da Assembleia da República, não havendo quaisquer razões para preocupação, ou precaução, relativamente a este assunto.