De acordo com informações da Agência Financeira, o administrador e o presidente da empresa apresentaram as cartas de renúncia aos cargos na passada sexta-feira, o que – à luz da Lei – os deixa libertos para poderem depor em tribunal.
O caso remonta a 2001 e em causa está uma acção interposta pela TMN contra a Optimus por esta, alegadamente, não ter pago determinadas receitas de interligação na área do Grande Porto no valor de 350 mil euros.
Ao tribunal caberá averiguar se na data a que reportam os factos estava em vigor o alegado preço de interligação, ou não. Se a juíza considerar as renúncias dos cargos dos administradores da Optimus legítimas, estes terão mais espaço de manobra porque, depondo como testemunhas, poderão fazer prova de novos factos e não apenas defender-se das acusações de que são alvo.
Entretanto, fonte da Optimus avançou que as decisões de renúncia são reversíveis a qualquer momento.