No entanto, o resultado operacional apurado – incluindo resultados extraordinários de 60 milhões de Euros – foi um lucro de 135 milhões de Euros. Aliás, sem os resultados extraordinários, os resultados operacionais melhoraram em 301 milhões de Euros em comparação com o terceiro trimestre de 2001. As margens brutas foram mais elevadas e menores os custos, mas a situação foi compensada pelo aumento nos custos de pensões, que foram cerca de 125 milhões de Euros superiores aos de 2001. As empresas não consolidadas do grupo Philips contribuíram com um prejuízo de 4 milhões de Euros, contra prejuízos de 295 milhões de Euros no terceiro trimestre de 2001. O “cash flow” operacional foi de 344 milhões de Euros, mais do que o dobro do valor de 2001. Em comparação com o trimestre anterior, o endividamento líquido diminui de 216 milhões de Euros para 6,9 biliões de Euros. As vendas no trimestre foram de 7 313 milhões de Euros, mais 2% do que no ano transacto. Verifica-se um crescimento anual positivo nas áreas dos Semicondutores, Componentes, Sistemas Médicos e Aparelhos Domésticos e de Uso Pessoal (DAP), mas as vendas cairam fortemente nos Telefones sem Fios e nas Redes Digitais. O crescimento anual comparável de 2% das vendas no trimestre é ligeiramente melhor que o aumento de 1% no segundo trimestre e decorre de um aumento de 9% das vendas em termos de volume. A erosão de preços aumentou de 6% no segundo trimestre para 7% no terceiro trimestre. Do ponto de vista geográfico, as vendas cresceram na Ásia Pacífico e na América do Norte, em parte anuladas por menores vendas na América Latina, enquanto que as vendas na Europa se mantiveram virtualmente as mesmas que no ano anterior. As vendas nos primeiros nove meses do ano atingiram os 22,897 milhões de Euros, uma diminuição de 1% em relação ao ano anterior. Os resultados operacionais correntes registam um lucro de 155 milhões de Euros, uma melhoria de 225 milhões de Euros em relação ao ano anterior. Os encargos com pensões foram cerca de 400 milhões de Euros mais elevados do que nos primeiros nove meses de 2001. As margens brutas melhoraram e os custos foram reduzidos, beneficiando das reestruturações do ano passado. Os programas de redução de gastos gerais produziram resultados de 176 milhões de Euros desde o início do ano. De relevo são os encargos com provisões referentes à Vivendi Universal (1 855 milhões de Euros). Nos primeiros nove meses os resultados das empresas não consolidadas do grupo apontam para um lucro de 260 milhões de Euros, uma melhoria de cerca de 400 milhões de Euros em comparação com o período homólogo do ano anterior, melhoria substancial que se fica principalmente a dever à LG.Philips LCD. No final de Setembro de 2002, o número de empregados era de 183 447, um pouco menos do que no final do segundo trimestre. Os desinvestimentos deram azo a uma redução de 1 306 trabalhadores. Os quadros permanentes foram reduzidos em 1 012, contrabalançados por um aumento de 2 124 trabalhadores temporários.