Poderia a Google encontrar uma solução contra o envelhecimento?
A Google anunciou a Calico, uma empresa focada no desenvolvimento de soluções para prolongar a vida humana e combater o envelhecimento
A Google é uma daquelas empresas que é capaz de nos continuar a surpreender com as suas iniciativas arrojadas. Recordamos, a título de exemplo, os automóveis auto-pilotados, o Project Loon ou até mesmo a iniciativa de digitalizar o mundo inteiro no seu popularíssimo serviço de Mapas. Nenhum destes projectos, contudo, é tão impressionante como o próprio conceito de combater o envelhecimento. Sim, leu bem.
O combate vai ser protagonizado por uma empresa chamada Calico, especialmente focada em áreas como o envelhecimento e a saúde. A empresa será dirigida por Arthur Levinson, antigo director-executivo da Genentech – uma empresa pioneira na área das biotecnologias -, um dos investidores neste projecto e possuidor de um doutoramento na área da bioquímica. Levinson foi ainda o homem que substituiu Steve Jobs no cargo de Presidente do Conselho de Administração da Apple após a morte do co-fundador da empresa.
“A doença e o envelhecimento afectam todas as nossas famílias. Com um termo mais longo, o pensamento ‘tiro na lua’ em redor dos cuidados de saúde e da biotecnologia, creio que podemos melhorar milhões de vidas. É impossível imaginar alguém melhor que o Art – um dos melhores cientistas, empreendedores e CEO’s da nossa geração – para levar em frente este novo empreendimento”, comentou ontem o director-executivo da Google, Larry Page.
“Para muitos dos nossos amigos ou famílias, a vida foi encurtada”, comentou Tim Cook, director-executivo da Apple. “Ou a qualidade das suas vidas muitas vezes ficou em falta. [O] Art é um dos loucos que pensam que não tem que ser assim. Não há ninguém mais apropriado para liderar esta missão e estou empolgado para ver os resultados”.
É definitivamente um projecto ambicioso e arrojado, e começou ontem (18 Setembro) a ser divulgado. Acha que esta meta será algum dia atingida? Como vê o estado destas investigações dentro de, digamos, 50 anos? Deixe-nos o seu feedback e diga-nos o que pensa!