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Porque é que o Facebook se deveria preocupar com o WhatsApp

O WhatsApp está a roubar utilizadores ao Facebook em mercados internacionais como a África do Sul, onde a WhatsApp tem mais dowloads que a app do Facebook

Mark Zuckerberg, director-executivo do Facebook, já por duas vezes negou publicamente as constatações de que a gigante social está a perder popularidade por entre os seus utilizadores adolescentes. Segundo o próprio, o Facebook não está a observar um declínio nos seus utilizadores mais jovos, embora admita que já tenha perdido um certo elemento de ‘coolness’.

Para onde estaria este factor ‘cool’ a direccionar-se, então? De acordo com as informações avançadas pelo Business Insider, para o WhatsApp. O serviço de Messaging está a conquistar cada vez mais utilizadores globais, contando actualmente com uma base superior a 300 milhões de utilizadores e uma média de 25 mil milhões de mensagens enviadas diariamente.

Porque é que o Facebook se deveria preocupar com o WhatsApp

Em que medida é que o WhatsApp parece estar a ‘matar’ algumas utilidades do Facebook: na funcionalidade que permite comunicar com grupos de pessoas, a qual se revela popular por entre utilizadores com famílias numerosas, ou em escolas. Uma das aparentes vantagens desta aplicação está no facto de permitir comunicar apenas com pessoas que já se encontram na nossa base de contactos, o que à partida sugere uma experiência mais segura e privada que as conversações de grupo no Facebook.

Poderá o WhatsApp ter uma visão mais acertada que empresas como o Facebook ou a Google, em segmentos como o do envio de mensagens para grupos? Possivelmente, o que se revela especialmente prejudicial para o Facebook em mercados onde a sua penetração não seja tão significativa (Israel e África do Sul, a título de exemplo; na África do Sul a app do WhatsApp é alvo de mais downloads do que a própria app do Facebook).

Porque é que o Facebook se deveria preocupar com o WhatsApp

Os rumores sugeriam, há alguns meses atrás, que a Google poderia estar interessada na possível aquisição da WhatsApp (que poderá valer tanto como dois mil milhões de dólares). Poderia esta ‘corrida’ – e o risco que esta aplicação poderia apresentar à empresa de Mark Zuckerberg – despoletar, de alguma forma, o interesse do Facebook em mais uma mediática aquisição?

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