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Preços dos circuitos mais baixos em Portugal

É esta a principal conclusão da análise levada a cabo pela Anacom, o regulador português.

Este estudo, intitulado “Comparações Internacionais de Preços do Serviço de Aluguer de Circuitos”, constata ainda que os desvios se estendem à quase totalidade das modalidades dos circuitos analisados. A oferta analisada é composta por circuitos analógicos e por circuitos digitais de 64 Kbps, 2Mbps e 34Mbps, contratáveis para diversas distâncias, sendo avaliados os respectivos preços de instalação e de assinatura mensal. São utilizados, por exemplo, para a transmissão de dados ou para a oferta de acessos dedicados de Internet. O cabaz de circuitos digitais, incluindo os débitos de 64kbps, 2Mbps e 34Mbps é, por si só, 30% mais barato em Portugal do que são, em média, os cabazes dos restantes Estados da União. Nos circuitos digitais internacionais a mesma tendência é observável: neste caso, os preços analisados em Portugal estão 48% e 30% abaixo da média dos restantes Estados-membros nos débitos de 64 Kbps e de 2Mbps, respectivamente. Nos preços de instalação, os desvios ascendem a 84% nos 34Mbps, 60% nos 2Mbps, 40% nos 64Kbps e a 77% nos circuitos analógicos. Em todos os casos os preços são inferiores em Portugal. No caso dos circuitos analógicos, o preço do cabaz praticado no nosso País posiciona-se 8% acima da média dos cabazes dos restantes países. Releva-se, no entanto, como refere o estudo elaborado pela Anacom, “o peso diminuto destes circuitos no cabaz global, em virtude do desenvolvimento das comunicações electrónicas e das necessidades de largura de banda”. Os dados compilados neste estudo comparam os preços mais recentes praticados pelos operadores históricos da União Europeia com o tarifário da PT Comunicações, recentemente submetido à apreciação da Anacom. Os circuitos alugados correspondem, grosso modo, à oferta de capacidade suportada numa rede de telecomunicações, alugada por um operador a outros em complemento da rede destes últimos.