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Primeira edição do Mobile Edge prevê o próximo ‘tsunami digital’

O evento foi organizado pela portuguesa Carbon by BOLD e debateu, entre outras temáticas, as novas tendências e desafios desta indústria

*Artigo publicado também no iOnline

Mais de 8 mil milhões de aparelhos móveis estarão em utilização em 2016. Esta foi apenas uma das várias conclusões debatidas durante o evento, que decorreu esta semana em Lisboa, dias 4 e 5 de Novembro. A segunda edição já se encontra agendada para 2015.

O Mobile Edge reuniu durante dois dias diversos especialistas e profissionais da indústria mobile. Entre os nomes que figuraram no evento encontraram-se Gavin Simpson (BOX), Jesus Rodriguez (KidoZen), Ian Vernon (Amanzitel) e Kevin Benedict, analista da Cognizant. O sector nacional também foi representado por Miguel Vicente (Microsoft), Fernando Pereira (TAP) e Rui Bento (Uber).

Para Kevin Benedict, analista, o segmento dos dispositivos móveis permitiu desencadear aquele que poderá ser o próximo ‘tsunami digital’ – o dos objectos do quotidiano embutidos com sensores inteligentes, capazes de comunicar com dispositivos como smartphones. A título de exemplo, este tipo de tecnologias poderia permitir saber quando é que uma caneta convencional está a ficar sem tinta.

Temas como a seguraça, mobilidade de processos dentro de empresas e partilha de dados pessoais, entre outros, também são discutidos.

“O Mobile Edge marcou o início de um fórum anual que, em breve, será um dos grandes eventos de discussão da indústria mobile a nível internacional. Estamos já a trabalhar na segunda edição do evento e queremos que a filosofia se mantenha, e que a qualidade dos oradores e dos participantes seja uma referência para os eventos de tecnologia em Portugal”, avança Pedro Henriques, Business Manager da Carbon by BOLD.

“É importante que eventos como o Mobile Edge tenham lugar, para que o sector analise os desafios da mobilidade em todas as suas vertentes. É fundamental que entendamos que o futuro das empresas e das indústrias passará pela transformação digital, quer exista orçamento para isso ou não. Isto é, a aposta que já se está a fazer nesse sector é algo que as empresas do século XXI não poderão ficar alheias”, comenta Kevin Benedict.