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PRISM: a Apple explica como cede informação ao governo norte-americano

Depois da Google e do Facebook, foi a vez da Apple esclarecer o público em relação aos procedimentos de cedência de informação a entidades governamentais norte-americanas.

A Apple emitiu esta segunda-feira um comunicado público onde endereçou todas as questões relacionadas com a prática de cedência de informação às autoridades norte-americanas. Este comunicado explica detalhadamente em que contextos é que a Apple cede informação ao governo.

Este esclarecimento público surge depois de ter sido envolvida, em conjunto com nomes como a Google, Facebook e Microsoft, no escândalo associado ao PRISM, um programa secreto norte-americano que alegadamente permitia à Agência de Segurança Nacional dos EUA aceder aos servidores das gigantes tecnológicas para obter dados sobre utilizadores em todo o mundo.

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Segundo a empresa liderada por Tim Cook, só entre o dia 1 de Dezembro do ano passado e o dia 31 de Maio deste ano terão sido efectuados entre 4 mil a 5 mil pedidos de acesso a dados por parte de autoridades dos EUA.

A forma mais comum de solicitação [de acesso a dados] vem da polícia, em investigações a roubos e outros crimes, em busca de crianças desaparecidas, em tentativas de localização de um paciente com a doença de Alzheimer, ou na tentativa de prevenção de um suicídio“, refere a Apple em comunicado.

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A equipa de advogados da Apple também é responsável por avaliar cada solicitação efectuada, após a qual é disponibilizada às autoridades o conjunto ‘mais estreito possível’ de informações. Em casos onde sejam detectadas inconsistências ou imprecisões, a Apple recusa-se a preenchê-las.

A Apple também terá feito referência ao iMessage e FaceTime, serviços de comunicação que são totalmente encriptados e que nem a maçã pode descodificar. ‘Da mesma maneira, não armazenamos dados referentes à localização dos cleintes, pesquisas nos Mapas ou pedidos da Siri em qualquer forma de identificação’.