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PT e Telefónica revêem negócio brasileiro

Acordo de accionistas sobre repartição de lucros.

O pacto de accionistas, assinado em Outubro de 2002 para criar uma fusão das operações móveis dos duas empresas no Brasil e uma sociedade conjunta, regulamenta cada passo da actividade da empresa. Agora, segundo o jornal espanhol, foram introduzidas alterações importantes no pacto de accionistas para regular o crescimento de cada uma das empresas no Brasil, assegurando que, em caso de desacordo, os desejos de uma das partes não serão preteridos pela outra empresa.

Para além da possível compra de empresas, também passa a ser prioritária a aquisição de licenças, sempre que uma análise independente demonstre que isso pode aumentar o valor para os accionistas. A revisão do pacto estabelece ainda que as duas empresas devem dividir os lucros económicos de qualquer contrato de gestão assinado por uma das filiais da Brasilcel.

Para que as relações sejam perfeitamente claras, na revisão do pacto é estabelecido que, todos os trimestres, cada empresa terá de dar a conhecer à outra quanto dinheiro recebeu das suas propriedades e as contas terão de ser validadas por ambas. Pela primeira vez, é também contemplada explicitamente a possibilidade de a Brasilcel vir a ser cotada em bolsa, operação sobre a qual o «Cinco Dias» refere que não foram dados mais pormenores, mas sim que caso e quando aconteça, exigirá uma nova revisão do pacto entre accionistas.

Recorde-se que os dois grupos de telecomunicações ibéricos uniram os seis operadores móveis que têm no Brasil numa joint-venture, a Brasicel, que opera com a marca Vivo e conta com 25 milhões de clientes.