Publicidade em excesso no Facebook? Não segundo Sandberg
Sharyl Sandberg, COO do Facebook, alertou que o Facebook pretende realmente apostar em publicidade nos telemóveis, mas não necessariamente aumentar o número de anúncios que exibe.
- Lauro Lopes
- 21/04/2013
- Facebook, Internet, Social Media, Tecnologia
O Facebook e a Google apresentam cada vez mais alguns traços em comum – não só são as duas empresas gigantes da Internet, como ambas lideram os respectivos segmentos em que se enquadram. Além disso, ambas parecem cada vez mais influenciar-se uma à outra – a Google criou a sua própria rede social para competir com o Facebook, e a rede social de Mark Zuckerberg também alargou os seus serviços para o segmento – ou quase – dos motores de busca com o seu Facebook Graph.
Mas também há outro aspecto que une as duas empresas: a publicidade online. É que, tal como a Google, também o Facebook é um dos gigantes da publicidade actualmente, e enquanto empresa a sua inteção é a de optimizar as suas receitas. Com o recente lançamento do Facebook Home, uma das preocupações que circularam na Web esteve relacionada com o aproveitamento desta nova interface para distribuir ainda mais publicidade por entre os utilizadores. Como, quando e porquê? Segundo Sharyl Sandberg, actual directora de operações (COO) do Facebook, o objectivo da plataforma publicitária do Facebook é o de aumentar o ‘engagement’ e utilidade dos anúncios, o que não tem necessariamente que se traduzir na quantidade de publicidade a que os utilizadores estão expostos.
O mercado da publicidade é claramente um dos mais lucrativos da actualidade: só em 2012, nos EUA, a publicidade direccionada para telemóveis/tablets registou aumentos de 1.45 mil milhões de dólares (em 2011) para 4.06 mil milhões de dólares, segundo estatísticas da eMarketer. Isto traduz-se num crescimento de 180% dentro do campo da publicidade mobile – mercado onde o Facebook só começou a apostar seriamente no ano passado e que já foi responsável por lucros na ordem dos 340 milhões de dólares para a rede social. Lucros que este ano poderão vir a aumentar para o dobro.
Sandberg afirma que o Facebook se encontra satisfeito com o estado actual da sua plataforma de publicidade, embora tenha referido que a monitorização por parte da empresa será sempre um processo contínuo. O que acham os leitores? Acham que a presença de publicidade no Facebook é excessiva, ou conseguem tolerá-la? Deixem-nos o vosso feedback!