A quadrilha, responsável pela clonagem de mais de 200 mil telemóveis, é composta por cinco pessoas – entre as quais um vietnamita – que agora se encontram detidas.
A clonagem de telemóveis é o «roubo», por meios informáticos, dos códigos de identificação, que podem então ser usados para fazer chamadas que são cobradas na conta do telemóvel original.
As autoridades policiais suspeitam que o grupo possa ter contactos com organizações ligadas ao crime internacional, nomeadamente na Rússia e no Vietname.
A polícia do estado do Paraná, responsável pelas detenções, admite que 70% das clonagens de números telefónicos no Brasil sejam da responsabilidade da quadrilha agora presa. «Toda a parte logística da quadrilha era centralizada em Campinas. Por intermédio desta base, eles tinham ramificações noutros estados brasileiros», declarou à imprensa o delegado Marcus Vinícius Michelotto, chefe do Centro de Operações Especiais.
O delegado da polícia disse ainda que a quadrilha actuava há mais de cinco anos e revelou que está a ser investigado o líder do grupo, de nome William Wadith Zahour, uma vez que existem informações segundo as quais possa ser de origem árabe. Já em 2001, Wadith Zakhour foi condenado a seis anos e três meses de prisão, no estado brasileiro do Pará e na Bolívia, por clonagem de telemóveis.
