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Quando o telemóvel cai, os cantos são os mais atingidos

48% dos impactos ocorrem num dos quatro cantos do telemóvel contra 26% na parte frontal ou 24% na traseira.

 

À conversa com os engenheiros responsáveis pela estrutura do LG V20, o Ubergizmo percebeu a motivação das decisões relativas ao design do telemóvel e concluiu que a estética esteve longe de ser a principal preocupação.

Para evitar que o telemóvel se dobre no bolso de trás, por exemplo, é importante que o corpo seja à base de metal e não de plástico. Só que esta decisão influencia o peso do telefone, o que explica porque muitos telemóveis recentes trazem corpos de alumínio – um metal leve, mas resistente.

No entanto, quem já deixou cair o telemóvel várias vezes ao chão sabe que o maior risco não é o bolso de trás, mas sim as quedas e impactos. A grande vítima costuma ser o ecrã, uma das componentes mais caras do telefone (e também das mais fáceis de partir).

A revelação mais interessante, contudo, foram os dados estatísticos. Segundo os engenheiros sul-coreanos da  empresa, as quedas ocorrem mais ao nível da cintura ou da cabeça. Ou seja: quando o utilizador tira o telemóvel do bolso ou se encontra a usá-lo (por exemplo, a meio de uma chamada telefónica).

Os telemóveis tendem ainda a cair na posição em que estavam quando os utilizadores os largaram. Se a queda ocorrer a partir da cintura ou da cabeça, o telemóvel não tem tempo suficiente para girar no ar até atingir o chão.

Em 48% das vezes isto resulta em impacto num dos quatro cantos do telefone, 26% na parte da frente ou 24% na traseira do telefone.